29 de agosto de 2014 | 07h39
São aproximadamente 30 anos de mercado e mais de 5,4 mil clientes no Brasil. Mesmo com essa representatividade, o fundador da empresa de elásticos Mamuth, Antonio Julio da Fonseca Filho, segue a estratégia de não expandir. Há oito anos ele tem uma produção estável e está em fase de transição, vai passar o comando para os filhos Eduardo e Patricia.
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A produção da empresa é de 40 toneladas de elásticos por mês. “Não ampliei muito o leque de produtos, senão tenho uma quebra de produtividade. A opção é fabricar menos modelos com uma linha de produção forte”, revela Fonseca. Ao ser questionado sobre o que fez a empresa se manter tanto tempo no mercado, o empresário diz que o mais importante sempre foi manter a qualidade.
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De acordo com ele, o elástico é um produto diferenciado. Mesmo com poucos itens na composição, a inclusão de uma nova matéria-prima exige ajustes em toda a formulação. “Por isso existem poucas fábricas no Brasil. Às vezes, tem gente que começa a fabricar, um lote dá problema, e acaba desistindo.”
O empresário diz ainda que existem grandes indústrias no sudeste asiático e que a Mamuth segue a estratégia de ganhar no volume de produção, entrega rápida, custo competitivo e garantia da qualidade. Isso porque o produto importado pode sofrer com oscilações de temperatura e corre o risco, por exemplo, de ressecar.
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