PUBLICIDADE

Publicidade

Ex-cozinheiro do Google faz sucesso com delivery de comida gourmet nos EUA

Restaurante mira empreendedores e profissionais de startups sem tempo para sair do escritório na hora do almoço

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

 A multinacional Google não tem produzido apenas tecnologia virtual a partir de sua sede na região do Vale do Silício, na Califórnia. Tem também gerado uma nova geração de empreendedores, ex-funcionários que se adaptam à metodologia de trabalho da companhia e partem em voos solos com relativo sucesso pelo mercado.

PUBLICIDADE

::: Estadão PME nas redes sociais ::: :: Twitter :: :: Facebook :: :: Google + ::

A última movimentação nesse sentido foi protagonizado por Nate Keller, profissional que curiosamente não saiu das fileiras de engenharia da companhia, de onde se esperam exemplos de 'inovação puro-sangue', mas da cozinha do Google, departamento que serve 35 mil refeições diariamente.

Como noticiou o site dedicado ao monitoramento de startups e de ideias inovadoras, o Fastcompany, Keller se desligou da função de chef de cozinha do Google em 2008 e, de lá para cá, tem se dedicado a projetos de empreendimentos diferentes nos Estados Unidos. Sua proposta é lançar empresas voltadas ao mercado de alimentação, mas com soluções 'fora da caixa'.

Seu último investimento como empresário é um restaurante especializado delivery para empresas de tecnologia, assim como o Google. Batizado de Spring, a especialidade da estabelecimento são os pratos gourmets, comercializados à no máximo US$ 10 e com a proposta de chegar quente à qualquer endereço no raio de atuação da cozinha, em no máximo 15 minutos. 

O alvo de Keller são justamente os empreendedores e profissionais das startups sem tempo de saírem do escritório para almoçar ou jantar, mas sem dinheiro para instalarem nas dependências da empresa uma estrutura de alimentação. Para tanto, ele capricha no cardápio, que tem desde lombo de porco até estrogonofe de carne preparado no sous-vide (processo de cozinhar empregando sacolas plásticas seladas a vácuo e em baixas temperaturas por um tempo maior que o tradicional).

"Inevitavelmente, é um processo muito desafiador", afirma Keller, refletindo sobre a proposta de sua empresa. "Eu não acho que teremos uma empresa três estrelas do ranking Michelin, mas é algo acessível e a proposta é ter qualidade e consistência", destaca Keller, que no meio do de julho último, oito meses após o lançamento da empresa, fechou uma rodada de investimentos de US$ 1,2 milhões.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.