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Estagnação não assusta franquias do segmento de alimentação saudável

Momento é favorável, apesar da situação da economia no País; marcas experimentam novos modelos de unidades

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Por Redação
Atualização:

 A onda de notícias ruins sobre a economia não assusta as franquias de alimentação saudável. Embora o crescimento não seja tão vigoroso quanto nos últimos anos, o franchising mantém expansão rápida e o segmento de alimentação encabeça essa expansão. 

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“Apesar de a economia estar andando meio de lado, os nossos números ainda são bons. Vamos crescer 40% em número de lojas em relação ao ano anterior”, afirmou Luis Felipe Campos, que comanda a rede Seletti Culinária Saudável. Da mesma forma, Victor Giansante, um dos empresários que trouxe a Salad Creations para o Brasil, afirma que tem plano de faturar de R$ 190 milhões ao ano até 2019. “O nosso setor parece menos exposto”, revelou.

Os dois empresários, entretanto, afirmaram que é necessário buscar novas formas de crescer. “Você vê, por exemplo, que a indústria de shoppings, onde temos a maioria das nossas lojas, não está mais tão bem como nos últimos anos. Por outro lado, estamos de olho no crescimento de dois hábitos de consumo do brasileiro, o delivery e o desejo de tomar café da manhã fora de casa”. analisou Campos. Para o ano que vem, a rede Seletti planeja abrir dois novos tipos de unidade. A primeira será uma loja de rua justamente para atender essas duas demandas, o café da manhã e a entrega em casa. A empresa ainda aposta em um modelo compacto, que pode ser instalado em postos de combustível, centros comerciais, universidades e até mesmo em academias.

A Salad Creations também briga por espaço dentro de academias, segundo Giansante. Este ano, a marca lançou a Salad Fit, restaurante compacto que já tem uma unidade aberta – onze serão lançadas até o fim do ano, segundo o empresário. Durante o encontro, os empreendedores revelaram que os dois negócios foram pensados como franquias desde o início. No caso da Salad Creations, essa instrução veio da fundação da marca nos Estados Unidos. “Seus criadores, que tinham experiência em redes de fast-food como KFC, Subway e Wendy’s, queriam um negócio focado em saúde e sabiam que, para ser viável, precisavam de escala desde o começo”, relembrou Giansante durante o Encontro PME.

No caso de Campos, a escolha deu-se pela rápida expansão do setor. Os dois, entretanto, advertem os que se interessam em uma franquia neste segmento de que é preciso identificação com o que chamam de causa saudável. “Não precisa ser um triatleta para poder abrir um negócio como esse, mas ele deve conhecer o ramo”, contou o dono da rede Seletti.

Para além dessa identificação, Giansante afirmou que o empenho do candidato é essencial. “Ele precisa saber também que isso envolve trabalho duro. Deixamos de ir a feiras de franquia porque quem vai a esse tipo de evento não olha a cultura da empresa, apenas a rentabilidade, acha que não vai por a barriga no balcão”, afirma.

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