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Especialistas acadêmicos dão dicas de novos negócios para o empreendedor

Professores apostam em tecnologia, artesanato e no segmento de serviços para os próximos anos

Por Renato Jakitas
Atualização:

Tecnologia, Copa do Mundo e o segmento de serviços, sobretudo o ligado ao serviço de alimentação. Para especialistas das principais escolas de negócio e empreendedorismo no Brasil, aí está a trinca de oportunidades para empreender.

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A convite do Estadão PME, Ricardo Balistiero, coordenador do curso de Administração do Instituto Mauá de Tecnologia, José Balian, professor da ESPM, João Bonomo, que leciona empreendedorismo no Ibmec, e Renê Fernandes, gerente de projetos da FGV, analisaram as novas iniciativas do mercado e, com base na demanda e na carência de oferta em cada uma delas, definiram cinco oportunidades promissoras. Acompanhe a lista abaixo.

Diversão hightec Ricardo Balistiero, coordenador do curso de Administração do Instituto Mauá de Tecnologia, acredita em negócios que apostem na tecnologia para facilitar a experiência do consumidor em momentos de lazer. "A internet é o caminho, porque é relativamente barato investir nela e o universo de opções é grande", afirma o especialista. "Eu vejo uma demanda e uma carência de produtos muito grandes, principalmente na área do lazer. Empresas que consigam facilitar a localização de um estacionamento nas imediações de um show, a compra de lugares específicos de um espetáculo, que consigam desenvolver serviços de vendas de ingressos e entradas de festas, por exemplo", diz.

Delivery além da pizzaria A entrega de comida pronta é um negócio consolidado nas principais cidades do Brasil. Que o digam as pizzarias, estimadas em sete mil restaurantes apenas em São Paulo. Mas para José Eduardo Amato Balian, professor do curso de Administração da ESPM, o segmento de comidas pré-cozidas ainda guarda espaço para bons serviços de entrega. "Já existem algumas empresas fazendo isso, mas é uma coisa que dá pra explorar muito mais", afirma. "A dona de casa que se atrasou, o casal sem filhos ou mesmo a pessoa que mora sozinha. Faltam opções de pratos prontos que a pessoa liga e finaliza rapidamente em casa", destaca.

Artigos made in Brazil A Copa do Mundo e as Olimpíadas devem impulsionar permanentemente a relação do Brasil e seus turistas, acredita João Bonomo, professor de empreendedorismo no Ibmec. Para ele, o novo momento abrirá espaço para a área de artigos e artefatos típicos brasileiros que têm sido muito procurados por estrangeiros. 

"É claro que poderíamos supor que este crescimento fosse ocorrer, uma vez que neste ano o Brasil sediará a Copa das Confederações e que nos próximos anos virão as demais copas e encontros esportivos. Alguns bons exemplos desta área são a cachaça, artefatos feitos de milho e seus derivados, peças de barro coloridas, sandálias, chinelos, artigos de renda e artefatos de couro. Contudo, ver o Brasil como um 'novo' polo de artesanato é historicamente fecundo no que diz respeito à produção de peças típicas. É um fato que tem sido percebido já há uns dois anos e que a tendência informa que há grande potencial de crescimento, inclusive quando se incorpora a questão do design brasileiro nesta área", resume.

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Soluções para smartphones Aplicativos corporativos ou simplesmente sites adaptados de empresas para dispositivos móveis representam, para Renê José Rodrigues Fernandes, gerente de projetos do Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da FGV, um mercado promissor, sobretudo para a atração de investidores estrangeiros. 

"São fundos (de investimentos) que estão de olho e boas ideias, em soluções que vem por trás do App. Tem dinheiro para startups que desenvolvem soluções B2B nessa área", afirma o especialista.

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