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Esmaltes movimentam R$ 575,6 milhões por ano

Pretende empreender no segmento? Ainda há espaço, mas é preciso a todo custo achar um diferencial

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Por Gisele Tamamar
Atualização:

Básicos, com glitter, cintilantes, foscos ou metálicos. A infinidade de tipos de esmaltes movimenta um mercado em crescimento no Brasil. Dados da Nielsen mostram que o segmento movimentou R$ 575,6 milhões no ano passado, 12,5% a mais que os R$ 511,7 milhões de 2011.

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::: Siga o Estadão PME nas redes sociais ::::: Twitter :::: Facebook :::: Google + :: Para quem está de olho nesse crescente interesse das mulheres pelos esmaltes para empreender, a coordenadora do Centro de Empreendedorismo do Insper, Cynthia Serva, afirma que ainda existe espaço para investir. Mas o empresário precisa estar atento à qualificação dos funcionários e buscar uma vantagem competitiva. “Busque um diferencial, por menor que seja, para o seu salão ou pequena esmalteria. É importante fazer um planejamento e questionar o que se pode agregar”, diz Cynthia.

A empresária Suely Munekata enxergou potencial na área há dez anos. Ela dava aulas de artes nos Estados Unidos e, quando voltou ao Brasil, percebeu que não existia nada especializado no segmento de unhas. “Eu nunca tinha feito as unhas na vida. Foi uma visão de mercado”, conta.

Ela é responsável pelo Empório das Unhas, que atua como distribuidora de itens para alongamento e correções de unhas e tem uma escola para ensinar o uso dos produtos. Há seis anos, a empresária também abriu o salão Nail Shop para dar conta da grande procura pelos serviços. “Na escola, não atendemos somente manicures. Tem muito empreendedor querendo montar seu espaço. No ano passado, em média, 60 pessoas faziam os cursos por mês. Este ano, esse número dobrou”, conta Suely.

Cores. Maria Helena Soares trabalhou como manicure por mais de 40 anos. “Às vezes, a gente não tinha muitas opções de esmaltes então eu comecei a criar cores diferentes. Fui criando, criando até chegar um ponto em que havia muitos pedidos de clientes para eu fazer ‘misturinhas’”, conta Maria Helena, de 80 anos. A prática transformou-se em negócio, no ano passado, com a ajuda de Ruchelle Crepaldi e Liliane Lelis.

Com investimento inicial de R$ 80 mil, elas criaram a marca Maria Helena Misturinhas Limitadas. “Estudamos o conceito do negócio durante dois anos. Trabalhamos com coleções limitadas e agora entramos com uma linha permanente com as cores mais pedidas”, conta Ruchelle. Os produtos são encontrados em 60 pontos de venda. “Faço muita pesquisa para lançar uma nova cor. Não tenho uma preferida. Todas que eu faço são as minhas preferidas”, afirma Maria Helena.

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