26 de fevereiro de 2014 | 12h02
Lá se vão sete anos desde que a Totvs realizou sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). O dia foi marcante principalmente para Ernesto Haberkorn, um dos fundadores da empresa, que dividiu com os sócios uma bolada de R$ 450 milhões. Dinheiro que ele define como uma espécie de trampolim para o sonho familiar.
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“Reuni minha família, meus três filhos e minha esposa, e falei: ‘bom, temos agora esse recurso e, com ele, eu quero que vocês todos montem seus negócios’”, lembra Haberkorn. “Todos trabalhavam como empregados, nenhum na Totvs. E meus filhos escolheram uma fazenda para trabalharem juntos e minha esposa um outro negócio, um espaço de beleza”, conta ele, que acabou empreendendo novamente. “Sempre gostei de programar e de dar aulas. Montei um negócio que une os dois”, explica.
Além da nova empresa, que fatura cerca de R$ 6 milhões por ano, Ernesto Haberkorn conta que também se coloca como uma espécie de consultor para a família no comando de suas empreitadas. “Hoje eu penso muito nos meus filhos. Eu quero deixar um legado: três empresas bem saudáveis. Minha ocupação do dia a dia, além de mexer nos sistemas e programar, é realmente acompanhar o desempenho dessas empresas e ajudar a família”, afirma sem vacilar o empreendedor.
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