Empresas apostam na câmara de ar de pneus para produzir bolsas

Dentro do conceito de sustentabilidade, empresárias investem no design das peças

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Por Redação
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A câmara de ar de pneus é utilizada como matéria-prima por pelo menos três empresas brasileiras. A Vuelo, Santi Martin e Renata Campos investem na sustentabilidade e produzem bolsas e acessórios com o material.

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A Vuelo nasceu em Porto Alegre, idealizada pelas amigas Adriana Tubino, publicitária, e Itiana Pasetti, estilista. "Nós duas tínhamos vontade de trabalhar com sustentabilidade e pensamos em desenvolver um produto que não fosse mais um no mercado. Começamos a pesquisar e descobrimos a câmara de pneu e o náilon de guarda-chuva", contou Adriana.

O processo de pesquisa e desenvolvimento da Vuelo durou três anos. A empresa saiu do papel em abril, com a ajuda de três investidores dentro do círculo de amizades e um investimento de R$ 150 mil. A primeira coleção tem bolsa, mochila, capa para notebook, capa para iPad e caderneta de anotações.

Os produtos, que custam entre R$ 38 e R$ 398, são feitos com as câmaras de ar e o forro, com náilon de guarda-chuva. "Era nosso desejo de consumo e de vida. Imaginávamos que teriam mais pessoas como nós. A receptividade é muito positiva", disse Adriana.

Já a Santi Martin, de Campinas, foi criada pelas sócias Sandra Martins e Adriana Santos. "Por mais que a câmara de ar seja um material sustentável, temos que ter produtos com um apelo moderno. Usamos spikes e forros coloridos", afirmou a designer Sandra. Leia mais sobre a empresa aqui.

No caso da Renata Campos, a publicitária e estilista também produz um top, brinco, tiara e cinto de câmara de ar de pneu, além das bolsas. Em seu site, a estilista afirma que vê que a câmara de ar pode substituir o couro em diversos casos. "Precisamos nos conscientizar dos três "R"s: reduzir, reutilizar e reciclar", disse.

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