
07 de junho de 2013 | 13h10
Duas empresas de tecnologia - uma na China e outra nos Estados Unidos - uniram forças com o objetivo nada modesto de revolucionar o mercado de meteorologia pelo mundo. Elas acabam de lançar um equipamento, equivalente ao tamanho de dois smartphones posicionados lado a lado, e que funciona como uma estação wi-fi de medição de temperatura.
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O aparelho alimenta um servidor de dados hospedado na internet e é justamente nesse ponto que reside a tal da revolução apregoada no setor meteorológica. Com a disseminação do gadget pelo mundo, será possível não apenas descobrir as condições climáticas em uma determinada cidade, hoje possível por meio de uma infinidade de aplicativos, mas, sim, apontar a condição exata do tempo entre os postos 8 e 9 nas areias da praia de Ipanema ou, mais especificamente, a temperatura das cadeiras numeradas do futuro estádio do Corinthians, em Itaquera, palco da abertura da Copa do Mundo de 2014.
As responsáveis pela criação, já devidamente patenteada, são a chinesa Sina e a startup californiana Ayla Networks. A primeira é responsável pela Weibo, versão chinesa do Twitter que possui meio bilhão de usuários, além de aplicativos meteorológicos baixados por 30 milhões de pessoas. A empresa norte-americana, por sua vez, é uma startup que recentemente atraiu US$ 5,4 milhões em fundos de capital de risco série A com o objetivo de financiar suas inovações.
Em entrevista ao site da Fastcompany, veículo especializado no univers oda tecnologia, David Friedman, um dos sócios da Ayla, afirma que o interesse da empresa é de que a estação portátil de meteorologia sustente um serviço o mais flexível o possível. “É a mesma plataforma para a meteorologia, ou um termostato, ou um medidor de pressão ou um sistema de irrigação que sabe que não deve molhar o gramado enquanto está chovendo”, afirma Friedman.
Para espalhar o produto pelo planeta, um ponto fundamental para as pretensões das empresas, o plano passa por iniciar a comercialização o mais rápido possível. As empresas também pretendem doar uma quantidade de aparelhos para serem instalados em posições-chave.
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