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Empresário lança franquia de reforço escolar para alunos da rede pública

Dono de uma escola de cursos profissionalizantes, Rogério Gabriel percebia nos jovens dificuldades de compreensão de texto e de cálculos matemáticos

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Por Renato Jakitas
Atualização:

Rogério Gabriel mantém há oito anos uma franquia de cursos profissionalizantes voltada para jovens de classe C. Nesse tempo todo, o negócio cresceu – com 502 unidades, fechou 2011 com faturamento de R$ 179 milhões. No entanto, o resultado poderia ser ainda melhor se parte dos alunos não enfrentasse tantas dificuldades para concluir os cursos. Problemas que, segundo ele, tinham origem na escola, “que deixava a desejar”, afirma.

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“Eu notava que muitos dos nossos alunos não conseguiam acompanhar os cursos. Eles chegavam com problemas sérios de compreensão de textos e de alguns cálculos matemáticos”, conta Gabriel, que decidiu fazer dessa constatação o estopim para uma nova empreitada no mundo dos negócios.

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Foi assim que no começou deste ano ele inaugurou a Ensina Mais, franquia de reforço para alunos do ensino fundamental. Gabriel iniciou a empresa com uma unidade no interior do Estado de São Paulo, em abril. No final de julho, já contava com 57 escolas, espalhada por todo o Brasil.

O foco da franquia é atender crianças da 1ª a 9ª série do ensino fundamental, com destaque para os alunos da rede pública. “Mas surpreendeu a procura por crianças de escolas privadas. Cerca de 30% dos alunos são de colégios particulares”, conta o empresário.

Gabriel tem previsão de faturar R$ 1,5 milhão até o final deste ano e, em 2013, alcançar R$ 6,7 milhões. Para tanto, a ideia é conquistar 100 franqueados ainda em 2012 e outros 150 nos próximos 12 meses.

“Os valores e a demanda propiciam a adesão. O custo de investimento é baixo, R$ 35 mil por franquia, e a unidade pode ser tocada de um espaço com 60 metros quadrados”, destaca.

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Para ativar a operação, o franqueado vai precisar de um professor, que atende até oito crianças por turma. O processo de ensino envolve um programa de computador que é monitorado pelo professor. Assim, uma mesma turma pode agregar alunos que estão em fases distintas de aprendizagem.

“É como se fosse um ensino à distância, mas dentro de sala de aula e monitorado pelo professor que está ao lado da turma”, explica Gabriel.

 
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