Empresário investe em restaurante que vende sushi feito com ajuda de robô e embalado um a um

Shoy Suhi, localizado em São Paulo, aposta no conceito take-away, de pegar e levar

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Por Gisele Tamamar
Atualização:

Depois de conhecer o conceito take away, de pegar e levar, aplicado na culinária japonesa, o médico veterinário Gustavo Henrique Domingues resolveu apostar no modelo em São Paulo. Ele investiu R$ 400 mil para abrir o Shoy Sushi, um restaurante onde os sushis são embalados individualmente e feitos por máquinas. O consumidor pode escolher os produtos que vai levar para casa ou consumir no local.

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O empresário não chegou a abrir o espaço logo que conheceu o conceito, em 2008. Isso porque os restaurantes utilizavam máquinas japonesas patenteadas para produção e embalagem dos alimentos. E trazer essas máquinas para o Brasil não era fácil.

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Domingues chegou a trabalhar na área de distribuição de alimentos e até foi ao Japão entender como o sistema funcionava. "Em 2013, entendi que seria uma excelente hora para trazer alguma coisa diferente. Os rodízios estavam há bastante tempo no mercado sem inovar muita coisa e os à la carte ressurgiram com bastante força", conta.

Depois dos processos de importação das máquinas que exigiram R$ 260 mil, procura e adequação do ponto, o negócio foi inaugurado em setembro do ano passado, no Itaim Bibi. No começo, o empresário queria de certa forma impor a cultura do 'pegar e levar' e nem implantar a operação de delivery. "As margens são pequenas e queria diminuir o custo, já que o delivery tem um custo considerável na operação", diz.

No entanto, as entregas são importantes no negócio e chegam a representar entre 20% e 30% do faturamento do Shoy Sushi. O restante das pessoas compra no local e leva para casa ou consome no próprio restaurante. Para este ano, a previsão é faturar R$ 100 mil.

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Na cozinha, Domingues mantém dois funcionários, que limpam e cortam os peixes e ainda preparam os recheios. Uma máquina prepara o arroz e robôs fazem os processos de enrolar o sushi, cortar e embalar. "A única intervenção dos funcionários nesse processo é trocar o arroz de uma máquina para outra e colocar o recheio", explica. Em média, o restaurante produz dez mil itens por mês.

"Os robôs ajudam no custo do produto", conta o empresário, que vende sushis entre R$ 1,40 até R$ 3,30. Os pratos quentes têm preço médio de R$ 13 e a casa registra um tíquete médio de R$ 21.

Negócio. Quando o empresário estava começando a amadurecer a ideia de investir no restaurante, ficou sabendo da existência de um espaço com conceito parecido na Vila Olímpia. "Foram algumas semanas antes dele sumir do mercado e não consegui acompanhar muito bem", afirma Domingues, que não se assusta com o fato e pretende amadurecer a ideia de expandir por meio de franquias.

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