
26 de junho de 2015 | 07h14
Para o empresário italiano Marco Collovati, democratizar o acesso à saúde é também uma forma de ganhar dinheiro. Presidente da OrangeLife, empresa de diagnósticos de doenças como hanseníase, tuberculose, aids e dengue a partir de um exame de sangue, ele decidiu ampliar ainda mais o horizonte de atuação inaugurando um laboratório de análises clínicas, o Sangue Bom.
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O exame mais simples no conceito criado por Collovati vai custa R$ 5 e o resultado sai em até três horas. O investimento para abrir a primeira unidade foi de R$ 3 milhões e o faturamento esperado é de R$ 8 milhões.
A estratégia para o baixo valor é, de acordo com o empresário, a padronização dos processo. "Otimizamos tudo, espaço, equipamentos, automatizamos. Treino uma pessoa para que ela possa fazer várias tarefas. É fundamental ocupar 100% do fluxo do laboratório", explica.
Para tanto, Collovati criou um sistema de agendamento dos exames a partir de um aplicativo de celular, o que diminui o tempo de espera e funcionários ociosos. "Queremos espalhar pequenas células do laboratório nos bairros periféricos, em todos os pontos da cidade", explica. A empreitada do empresário começou no Rio de Janeiro, mas a ideia é espalhar o Sangue Bom por outras capitais.
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