Uma pequena empresa holandesa lançou o primeiro cigarro de maconha eletrônico que se tem notícia. O produto, inspirado na popularização da versão tradicional, para quem busca largar o vício da nicotina, já é vendido na Europa, onde faz sucesso e não encontra impedimentos legais.
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Isso se deve, fundamentalmente, porque o produto não contém THC, o princípio ativo da planta Canabbis sativa. Com o formato de um cigarro tradicional, a cada tragada ele se ilumina, ressaltando o desenho de uma folha de maconha.
Em entrevista ao jornal italiano Corriere Della Sera, o fundador da e-njoint, empresa responsável pelo produto, afirma que a produção diária já é de 10 mil cigarros eletrônicos e, mesmo assim, "vende com a velocidade da luz".
Atualmente, quem compra o Pipe-Mail, o nome dado ao produto, pode escolher entre seis sabores frutados. No entanto, uma segunda versão do produto já está sendo preparada e, nesse caso, os clientes terão a oportunidade de preencher o vaporizador do cigarro com um concentrado líquido de Canabbis.
Vale ressaltar que a venda da maconha hoje é permitida, de maneira contralada e em lugares especificamente designados, na Holanda, onde atua a startup e-njoint. Alguns estados norte-americanos também regularizaram o consumo da droga para efeitos terapêuticos. Esse mercado em potencial, sem dúvida é de interesse da startup, que faz planos para a internacionalização de seu produto.