O crescimento do número de smartphones no País incentiva um modelo de negócio: o e-commerce de capas personalizadas. Uma das empresas que se destaca no mercado é a mineira Print4Me, dos sócios Charles Simão e Alan Oliveira, que tem mais de 170 mil fãs no Facebook. Se considerarmos os três últimos meses, a empresa vendeu cerca de 1,6 mil capas por mês e registrou um faturamento mensal entre R$ 100 mil e R$ 120 mil.
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A ideia de criar a empresa foi de Simão, que enxergou uma oportunidade de explorar as imagens do Instagram em objetos personalizados. Depois de estudar o mercado e chamar Oliveira como sócio, a plataforma entrou no ar em outubro do ano passado com investimento inicial de R$ 70 mil.
Para fazer a capinha personalizada, o usuário encontra uma ferramenta simples. É só selecionar o modelo de celular, o layout das fotos e de onde deseja buscar as imagens: Instagram, Facebook ou do computador.
Fazer uma ferramenta simples é uma das preocupações constantes dos empresários. "Toda semana mudamos alguma coisa no nosso site para deixá-lo mais simples e usual possível para nosso público, que inclui desde crianças a idosos", conta Oliveira.
Uma das estratégias da empresa é contratar personalidades para fazer suas próprias capas e postar a foto do produto. Já fizeram suas capas com a Print4Me, por exemplo, a Sabrina Sato e Bruna Marquezine.
A Print4Me trabalha atualmente com 13 modelos de smartphones e os preços variam de R$ 59 a R$ 89. Outro produto vendido é o quadro personalizado. Para o ano que vem, o plano é incluir a venda de camisetas personalizadas.
Concorrência. A Kpinha é uma empresa do Rio de Janeiro e vende desde capinhas já com estampas ou personalizadas. Também atuam no mercado: Capa Maníacos, Customic, Case Now e Zocprint.