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Empresa carioca consegue criar marca forte em apenas um ano de vida

O Greenvana aposta nos produtos verdes e no marketing viral para tornar-se referência em sustentabilidade

Por Carolina Dall'Olio
Atualização:

Um ano foi tempo suficiente para que o Greenvana conseguisse aglutinar um grande número de pessoas e empresas em torno de sua marca. O site, que comercializa produtos ecologicamente corretos e divulga notícias sobre sustentabilidade, já conquistou 490 mil fãs no Facebook, foi procurado pela Apple para vender seus tablets e hoje tem o Santander como sócio minoritário.

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Fundada em novembro de 2010, a empresa não divulga quanto faturou em seu primeiro ano de existência. Mas projeta para 2012 uma receita de R$ 40 milhões. Para alcançar esta meta, pretende ampliar o número de produtos de marca própria (hoje são apenas oito) e diversificar seus canais de venda. A ideia é colocar itens que levam seu nome também em lojas físicas.

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Ao contrário do que ocorre com a maioria das startups brasileiras, o Greenvana pôde sustentar um crescimento acelerado porque, desde o início, estava muito capitalizada. A presença de Marcos Wettreich no comando do negócio também ajuda a explicar o bom desempenho. Trata-se de um bem-sucedido empreendedor em série.

O engenheiro foi o idealizador do prêmio e do portal iBest, da produtora MLab e da consultoria Neoris. Também participou da formação inicial do empreendimento que resultou na criação do site Submarino, hoje um braço do grupo B2W. “Minhas empresas têm a característica de crescer muito rápido. É meu modelo de expansão”, afirma Wettreich.

A metodologia do empreendedor para criar novos negócios funciona da seguinte forma: ele se interessa por um determinado assunto, pesquisa o setor e descobre uma lacuna a ser preenchida. A fórmula se repetiu na criação do Greenvana. “Ouvia todo mundo falar sobre consumo sustentável, mas percebi que não sabia onde ou como procurar os produtos, e nem sequer conhecia as marcas do setor”, conta o empresário.

O portal Greenvana tem uma loja online de produtos sustentáveis e um espaço voltado apenas para a venda de materiais de construção. As demais áreas do site existem para divulgar a marca a baixo custo. Há uma espécie de revista digital (Greenstyle), um prêmio (Greenbest) e um buscador que usa a base de dados do Google (Greengle, que promete plantar uma árvore a cada 6 mil buscas realizadas).

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Para Marcos Bedendo, professor de Gestão de Marcas da ESPM, o Greenvana adotou uma estratégia de marketing eficiente porque tem um conceito de negócio bem desenhado, além de valores simpáticos à maioria das pessoas. “Não podemos imaginar que todos os fãs da empresa no Facebook sejam de fato consumidores da marca. Eles ajudam a divulgar a empresa porque gostam de compartilhar a prática do consumo sustentável”, afirma Bedendo. “O mesmo princípio justifica o interesse das empresas em se associar ao site”, analisa.

O desafio do Greenvana agora é ampliar sua linha de produtos e diversificar os canais de vendas sem brigar com os fornecedores atuais. “Mas com uma marca forte, a empresa ganha vantagem para fazer este movimento”, conclui o especialista.

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