Procurar um táxi em uma cidade grande como São Paulo nem sempre é uma tarefa fácil. Além de o serviço ser cada vez mais disputado nem sempre em uma situação emergencial se encontra um taxista que aceite cartões de crédito ou tenha um carro com bagageiro grande o suficiente, por exemplo. Foi depois de enfrentar situações como essa que o empresário Nathan de Vasconcelos Ribeiro teve a ideia de criar com seus três sócios na empresa batizada de e-flows o Taximov, um sistema de solicitação de táxi que funciona não só por telefone, mas também pela internet. O serviço permite que o usuário solicite um táxi por meio do site da empresa ou por um aplicativo instalado no smartphone. ::: Siga o Estadão PME nas redes sociais ::::: Twitter :::: Facebook :::: Google+ :: Após informar os dados pessoais, endereço de partida e as características desejadas, como um veículo com motorista que fale inglês ou com ar condicionado, o sistema localiza o automóvel livre mais próximo e que melhor atenda aos requisitos desejados. “Consideramos esse um mercado interessante para atuar, porque percebemos que uma metrópole grande como São Paulo demanda soluções que aumentem o conforto e ajudem a resolver o problema da mobilidade”, diz Ribeiro. O empresário diz que seu serviço apresenta outras vantagens, como aumentar a segurança do motorista e do passageiro, já que ambos recebem os dados pessoais um do outro, e um sistema de pagamentos pré-pago que permite que o passageiro adquira um voucher pela internet com um valor predeterminado que pode ser usado como crédito para pagamento de uma corrida. Se o valor da corrida superar o negociado, a diferença deve ser paga diretamente pelo passageiro ao motorista. “Paralelamente a isso, o taxista instala um aplicativo no celular com GPS que rastreia o táxi. Quando um usuário solicita um veículo, o sistema faz um rastreamento por computador em um raio de 7 quilômetros para identificar os táxis livres”, explica. Em funcionamento desde julho do ano passado, o Taximov atende passageiros na região metropolitana e no litoral de São Paulo e contabiliza 1, 7 mil passageiros e 220 taxistas cadastrados. A meta é dobrar esse número nos próximos meses. “Quero estar em todas as cidades da Copa até 2014”, afirma. Para aderir ao serviço, o taxista paga um taxa simbólica de licenciamento de R$ 1,00 e R$ 3,00 por corrida paga diretamente a ele ou 10% do valor em agendamentos ou pagamentos com voucher. Além disso, precisa ter um smartphone com sistema operacional Simbion para instalar a versão para motoristas do Taximov. Até o fim do semestre, a empresa deve lançar também uma versão para o sistema Android. “Quero ser uma boa alternativa principalmente para o taxista independente, que não tem um ponto de táxi fixo e precisa ficar rodando pela cidade”, afirma Ribeiro.