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Empreendedor: descubra se o preço cobrado por você está correto

Pesquisa divulgada pelo InformEstado mostra o valor de diversos serviços em São Paulo

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Por Redação
Atualização:

Determinar o preço que você cobra pelo produto ou serviço comercializado é um dos segredos do sucesso de qualquer empreendimento. Para o pequeno e médio empresário dominar esta técnica é ainda mais importante, afinal, a concorrência é cada vez maior e mais agressiva.Pensando nisso, o Estadão PME publica hoje os preços médios de diversos serviços oferecidos por pequenas empresas na cidade de São Paulo. A pesquisa pode ajudar o pequeno empreendedor a definir qual o melhor valor a ser cobrado dos consumidores.::: Siga o Estadão PME nas redes sociais ::::: Twitter :::: Facebook ::De acordo com o levantamento do InformEstado, realizado entre os dias 4 e 6 de setembro, um encanador cobra entre R$ 40 e R$ 100 pelo metro de encanamento instalado. Segundo a mesma pesquisa, uma empresa especializada em pintura cobra atualmente entre R$ 10 e R$ 26 o metro quadrado pintado.

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Confira abaixo mais detalhes da pesquisa do InformEstado:Chaveiro (cópia da chave Yale)Preço mínimo: R$ 3Preço máximo: R$ 5Eletricista (Troca de resistência do chuveiro)Preço mínimo: R$ 15Preço máximo: R$ 40

Encanador (Encanamento por metro)Preço mínimo: R$ 40Preço máximo: R$ 100Marceneiro (metro quadrado do armário)Preço mínimo: R$ 600Preço máximo: R$ 1,1 milPedreiro (metro quadrado da troca de piso)Preço mínimo: R$ 25Preço máximo: R$ 36,23Pintor (metro quadrado)Preço mínimo: R$ 10Preço máximo: R$ 26Dedetização de insetos (5 cômodos)Preço mínimo: R$ 150Preço máximo: R$ 270Reforma de estofados (dois lugares)Preço mínimo: R$ 660Preço máximo: R$ 800Impermeabilização de sofá (dois lugares)Preço mínimo: R$ 90Preço máximo: R$ 200Lavagem de carpete (metro quadrado)Preço mínimo: R$ 4Preço máximo: R$ 6,25Estratégia de preçosEm tempos de inflação alta, muitas empresas reduzem suas margens de lucro para não perderem clientes ao repassarem os aumentos de custo ao preço final. Mas esta não é a única receita a seguir. É possível reajustar os preços e até vender mais caro que a concorrência. A tarefa é difícil, mas possível: basta que o negócio saiba justificar o valor do produto ou serviço que oferece ao consumidor.

"Obviamente, não é razoável pensar em aumentar os preços apenas porque os custos também ficaram mais altos", alerta Sérgio Pires, professor da Fundação Dom Cabral. "Porém, é aceitável que a empresa possa alterar sua política de preços sempre que tiver um diferencial frente a concorrência, que pode ser desde exclusividade de um produto ou serviço, alguma inovação, design bem trabalhado, muita qualidade ou até mesmo pela força da marca."

A estratégia se adequa especialmente nas pequenas e médias empresas. "Negócios desse porte dificilmente conseguirão oferecer o melhor preço do mercado porque concorrem com grandes companhias, que têm escala suficiente para vender mais barato", afirma Pires. "Portanto, se não podem ser os maiores, que tentem ser os melhores."::: LEIA TAMBÉM ::::: Demanda das classes C e D faz preços de supérfluo subir :::: Para dono do Habib´s, ter só o preço baixo não é suficiente ::

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