28 de maio de 2012 | 10h30
A vida profissional do empresário Mário França começou aos 15 anos como office boy. “Também trabalhei como auxiliar de escritório até entrar na Faculdade de Administração na PUC. A partir daí, comecei a atuar na área, passando por algumas instituições financeiras.”
Aos 30 anos, França aceitou o convite de um conhecido e entrou no ramo de incorporação imobiliária. “A sociedade durou pouco e me vi sozinho com uma obra a ser concluída na zona leste da capital.Considero essa primeira obra vitoriosa e pioneira para a época, porque foi feita ali na Avenida São Miguel, na zona leste. A partir dela consegui recursos para erguer um novo prédio”, diz.
O sucesso nas vendas desse negócio serviu de incentivo para que erguesse novo empreendimento, também bem sucedido.
Desde 1999, quando fez seu primeiro prédio no centro da capital paulista, a empresa, batizada de Requadra, investe na região. “Na época, não havia incorporação recente na região, o que me deixou inseguro.”
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Por meio de pesquisa, constatou que havia demanda por moradia compacta e nova para o local. “O negócio fez um sucesso maravilhoso e passei a desenvolver meus negócios nessa região.” Ele construiu, por exemplo, três empreendimentos na Rua Paim, na área do Baixo Augusta. Hoje, França toca a empresa junto com os filhos. “O Carlos cuida do marketing e de incorporações e a Fernanda atua na área administrativa junto comigo.” Neste ano, a Requadra está conduzindo três obras com valor geral de vendas (VGV) estimado de RS 184 milhões.
O empresário diz que nunca desejou fazer muitos negócios ao mesmo tempo. “Essa é uma das principais qualidades da minha empresa”, diz. “Fazemos poucos negócios, mas de qualidade e com o compromisso de entregar em dia, para não frustrar as expectativas dos clientes. Ao entregar as chaves, queremos que o comprador se sinta recompensado pelo que pagou.” Para ter sucesso no ramo, França diz que o prédio precisa estar bem localizado. “É preciso oferecer o produto certo para o público daquela região e cobrar preço justo. Não adianta querer ficar rico com um só negócio.”
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