Eles também querem empreender

O que motiva a opção pelo franchising? Com a palavra, quem participou do Encontro Estadão PME sobre o setor

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Por Redação
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Milena Duarte, aos 28 anos, acaba de lançar seu primeiro negócio: uma food bike especializada em doces como brownies e brigadeiros. Por hora, a empreendedora busca conhecer melhor o mercado de franquias para projetar uma expansão futura da sua proposta.

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“As pessoas estão atentas à otimização do tempo de forma saudável, e isso envolve as refeições, por isso meu interesse em empreender na área. E até agora tenho feito isso sozinha, na raça”, relata Milena.

A empresária Angela Valiera esteve no 13º Encontro PME, na última quinta-feira, em busca de debates sobre os mecanismos de funcionamento do sistema de franquias. Para a empreendedora, que trabalha com serviço de treinamento, há muito o que aprender com empresários de redes já consolidadas.

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“O Brasil facilita muito o funcionamento de franquias por ser continental; os negócios desenvolvidos aqui assumem uma característica muito nacional”, reflete. “Por que vou atender um número restrito de pessoas se posso expandir meu negócio? Acho isso fantástico!”

O segmento de alimentação, responsável pelo maior impulso no crescimento do setor de franquias, chama a atenção do publicitário Fabio Scarpelli, que busca identificar alguma carência no mercado para começar um negócio inovador. “Tenho a ideia de trabalhar com franquia já há alguns anos e venho colhendo informações para amadurecer um projeto. É um setor que consegue aliar oportunidades com carências do mercado”, reflete.

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Apesar do otimismo, um negócio baseado no sistema também pode falhar e o consultor Walter Eduardo Merlo viveu isso na pele ao investir em quiosques de uma rede pouco fortalecida. Superado o prejuízo, ele procura investidores. “Quero ouvir um pouco dos franqueadores, o que eles têm sentido em relação ao empreendedorismo. Estou tateando algumas possibilidades antes de arriscar”, disse antes do evento.

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