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Duas empresas e um só resultado: faturamento superior a R$ 1 milhão na internet

Conheça a história de sucesso dos sites Guidu e Mukirana

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Por Redação
Atualização:

O mercado brasileiro de startups está aquecido e estimulando um número cada vez maior de jovens a sonhar com o seu próprio negócio. E é na internet que a maioria deles investe, não apenas pelo baixo custo, mas pelo número de oportunidades existentes na rede. Só no ano passado, o comércio eletrônico movimentou US$ 25 bilhões, um crescimento de 43%, segundo estudo da América Economia Intelligence. ::: Siga o Estadão PME nas redes sociais ::: :: Twitter :: :: Facebook :: :: Google + :: O Estadão PME selecionou algumas histórias de jovens que investiram nesse mercado e conseguiram faturar seu primeiro milhão com um negócio na internet. Confira:

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::: Guidu O empresário Marcos Andrade, de 29 anos, sempre foi uma espécie de consultor dos amigos quando o assunto era lazer. Ávido consumidor de guias, sentia dificuldade quando procurava conteúdo na internet. “Sentia falta de algo útil e que unisse o que a internet tem de melhor, como conteúdo colaborativo”, explica.

Seu colega de trabalho, Paulo Veras, foi o responsável por montar um dos primeiros guias da internet em 1996, mas sempre dizia que todos os outros sites lançados até então pareciam seguir o mesmo modelo. Em 2010, os dois deixaram a empresa em que trabalhavam decididos a abrir um negócio. A paixão por entretenimento e a visão compartilhada sobre o mercado de guias levou os dois a abrir o Guidu, um guia colaborativo na internet no qual os usuários avaliam bares, restaurantes, baladas e filmes.

Todo o acesso é gratuito, tanto para quem consulta quanto para quem escreve. O lucro vem dos anunciantes. Com um público de 400 mil usuários ativos, o Guidu faturou no seu primeiro ano mais de R$ 1 milhão. Os sócios agora testam uma nova ferramenta para monetizar o site. Eles criaram um clube de benefícios, ainda em fase de testes. A proposta é oferecer benefícios exclusivos para os assinantes do clube, como descontos e prêmios nos estabelecimentos. Durante o período de testes, a participação é gratuita.

Surpreso com o resultado da empresa já no primeiro ano, Andrade diz que o momento é propício para quem quer empreender na internet. “O mercado está cada vez mais aberto para novos negócios. Quem trabalhar direito, com foco certo, do jeito certo, vai evoluir.”

::: Mukirana Eles estão fora do endereço tradicional das startups brasileiras: o eixo Rio-São Paulo. Mas isso não impediu que os sete sócios do portal de leilões Mukirana criassem um negócio de sucesso, que no ano passado faturou R$ 5 milhões.

A ideia surgiu quando um deles conheceu o modelo de negócio na Alemanha, enquanto fazia um MBA no país. Ele percebeu que lá fora este modelo estava dando muito certo. Voltando ao Brasil, apresentou o conceito para os atuais sócios do Mukirana. “Apenas um de nós é formado em ciência da computação”, conta o advogado Carlos Barros, um dos sócios.

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Lançado em novembro de 2009, o portal era tocado nas horas vagas pelo grupo. Com o crescimento do negócio, porém, cinco sócios deixaram seus empregos para se dedicar à empresa em tempo integral.  Hoje, o site tem abrangência nacional e mais de 400 mil usuários cadastrados.  Um pacote de 25 lances, por exemplo, custa R$ 25. Já para mil lances o custo fica em R$ 750. “Nossa receita vem da venda desses pacotes, por isso é possível, por exemplo, vender um iPad 3 por R$ 16”, explica Barros.

Com o objetivo de manter a taxa de crescimento do negócio em torno de 30% ao ano, os sócios reinvestem todo o lucro no portal. “Nossa política financeira é de reinvestimento, sobretudo em marketing e produtos”, afirma Barros. Eles também inauguraram uma nova modalidade de compra que permite que o cliente compre um produto sem precisar participar de um leilão, nos moldes de um site tradicional.

Para ele, há muitas possibilidades nesse mercado, mas é preciso ter bastante força de vontade para empreender. “Acreditar no que se faz é importante. Nós tivemos muitas dificuldades e passamos várias noites em claro.” Ele também considera essencial ter boa organização, planejamento, bons funcionários e parceiros.

 
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