
03 de abril de 2014 | 06h37
A trança da Di Cunto, os bem-casados da Fina Nata e as bombas da Dulca agora podem ser compradas pela internet. As tradicionais lojas de São Paulo aderiram ao e-commerce por meio de um serviço da empresa Rakuten, um marketplace para pequenos e médios varejistas. Atualmente o segmento voltado para alimentos tem 20 lojas. A expectativa é alcançar 200 até o fim do ano.
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O CMO da Rakuten Brasil, Ricardo Jordão, explica que a empresa quer seguir a mesma linha do mix de produtos que tem no Japão, sede da empresa, onde a área de comida, ao lado de moda, é o carro-chefe. Como no Brasil a cultura de vender doces, bolos, salgados e comidas especiais pela internet ainda não existe, a empresa precisou fazer um trabalho para convencer os pequenos lojistas a aderirem ao e-commerce.
A Rakuten cuida, além da loja virtual, das fotos e descrições dos produtos, produz vídeos e ainda é responsável pela logística de entrega. Isso porque as lojas são pequenas e, muitas vezes, não tem estrutura para realizar a entrega e nem cultura para a internet, segundo Jordão.
Os pedidos devem ser feitos com antecedência mínina de 48 horas e a entrega é agendada. "São produtos artesanais e as empresas precisam preparar os produtos para entregá-los frescos", explica Jordão. Também aderiram ao e-commerce: Lapesca, Amor in Pani, Pão de Queijo Majestade e Rua do Alecrim, por exemplo. Segundo Jordão, o serviço custa a partir de R$ 5 mil para criação da loja virtual e é cobrada uma taxa de comissão de 12% em cada venda.
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