
07 de abril de 2014 | 15h43
Todo mundo conhece como começou - ou deveria conhecer - a Amazon. Jeff Bezos era analista de negócios em Wall Street e percebeu o potencial de uma loja que vendesse tudo pela internet. Todo mundo sabe - ou deveria saber - que o nome Amazon surgiu porque Bezos achava que "ele não é apenas o maior rio do mundo, é muitas vezes maior que o segundo maior rio.
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O que pouca gente sabe é a curiosa história da época em que Bezos trabalhava na D.E. Shaw. Ao contrário de outras firmas de Wall Street, lá não havia formalidades - os funcionários trabalhavam de calça jeans, por exemplo. Mas se trabalhava muito e, por isso mesmo, Bezos mantinha no escritório um saco de dormir enrolado e deixava um travesseiro de espuma no peitoril da janela.
Nicholas Lovejoy, colega de Bezos na época, fala no livro o seguinte sobre o hábito: mais do que ser realmente útil para uma noite interminável de trabalho, o saco estava lá para transmitir uma imagem. Esse parece ser o grande mérito de Brad Stone, que escreveu 'A Loja de Tudo', publicação que disseca o empreendedor por trás da Amazon.
Gigante - somente em 2012 a companhia lucrou US$ 61 bilhões -, assim como a maioria dos pequenos empreendedores, a Amazon começou dando prejuízo. A Amazon perdeu US$ 52 mil em 1994 e tudo indicava que perderia US$ 300 mil em 1995. Problema? Não para Jeff Bezos. Assim como o saco de dormir, que estava lá para passar uma impressão, o empreendedor continuava dizendo aos investidores que, se as coisas corressem bem, a projeção de vendas seria de US$ 114 milhões em 2000.
Sabe de quanto foi o valor das vendas? US$ 1,6 bilhão. Bendito saco de dormir!
Ficha
A loja de tudo - Jeff Bezos e a era da Amazon
Autor: Brad Stone (Tradução: Andrea Gottlieb)
Impresso: R$ 39,90
E-book: R$ 24,90
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