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Cubo Itaú inaugura nova sede em São Paulo

Estrutura conta com 20 mil m² divididos em 14 andares. Atualmente, o local tem 65 startups residentes que já faturaram do início até junho deste ano R$ 230 milhões

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Por Letícia Ginak
Atualização:
Parte da nova sede do Cubo Itaú, localizado na Vila Olímpia. Prédio têm 14 andares. Foto: Letícia Ginak Foto: Letícia Ginak

O Cubo Itaú, hub de empreendedorismo idealizado pelo Itaú Unibanco e a Redpoint eVentures em 2015, inaugurou sua nova sede nesta quarta-feira, dia 15. Localizado na Vila Olímpia, o prédio tem 14 andares e é composto por cinco pisos duplos, divididos por cores e temas: health (verde), fintech (azul), education (amarelo) e industry (cinza). Com a nova sede, o Cubo tem capacidade para receber mais de 2 mil pessoas por dia e abrigar 250 startups. Hoje, o Cubo tem 65 startups residentes que, de acordo com o hub, já faturaram em 2018 cerca de R$ 230 milhões.

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Além dos andares em que ficam alocadas as startups, o prédio também possui um piso duplo reservado para a realização de eventos com capacidade para 380 pessoas. Por fim, uma laje, ou rooftop, é o espaço dedicado para almoços e happy hour. Na linha de frente da operação do prédio está a WeWork, empresa global de coworking que estabeleceu a parceria com o Cubo por meio do programa “Powered by We”.

Na apresentação do prédio, o diretor do Cubo, Flavio Pripas, afirmou que “o potencial que vemos para o País em relação à tecnologia e ao empreendedorismo é enorme. Estamos apenas começando uma história. E uma vocação que o Cubo adquiriu nestes três anos é a conexão entre grandes empresas e as startups.” Pripas ainda completa que o Cubo pretende ser a “porta de entrada de empresas estrangeiras no mercado brasileiro e a porta de saída para as startups nacionais conquistarem mercados fora do País.”

Para o diretor-executivo do Itaú Unibanco, Ricardo Guerra, existem influências claras do Cubo em áreas de gestão do banco. “Vejo isso no dia a dia, diversas áreas se adaptando para um modelo muito mais moderno, muito mais digital. Além disso, se olharmos o valuation (valoração) de todos os projetos que fizemos com os empreendedores que conhecemos em networking permitido pelo Cubo, estamos falando de um volume financeiro muito grande, de um resultado direto para o banco que veio por meio do Cubo.”

As startups residentes pagam cerca de R$ 1 mil por mês por assento no Cubo. Para empresas não localizadas na cidade de São Paulo, há a plataforma Cubo Digital, que conta com mais de 250 startups em 10 capitais do País.

Resultados. De acordo com o Cubo, em 2018 já foram gerados mais de 720 contratos entre as startups residentes e grandes empresas. O investimento de grandes empresas nos modelos de negócios das startups foi de R$ 50 milhões até julho de 2018.

Parceiros. Quatro parceiros foram anunciados com o objetivo de fomentar as cinco áreas de atuação do novo Cubo. A Kroton para a área de educação, DASA para o segmento de saúde, o grupo brMalls para retail (varejo) e Itaú Rede para fintechs. A área da indústria ainda está em aberto.

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