03 de novembro de 2011 | 18h45
As operações de concessão de crédito devem fechar o ano com uma taxa de crescimento mais próxima de 20% do que algo em torno de 15% a 16%, avaliou nesta quinta-feira, 3, o economista-chefe da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Rubens Sardenberg. Ao comentar, em entrevista coletiva online, os número da Pesquisa Febraban de Projeções Macroeconômicas e Expectativas de Mercado de outubro, ele lembrou que até setembro, o crescimento no ano de novas concessões já estava em 13%.
Considerando mais três meses pela frente, é possível que o crédito feche 2011 com um crescimento superior. A própria mediana da pesquisa divulgada hoje, realizada com 30 bancos entre os dias 28 de outubro e 1 de novembro, aponta para uma expansão do crédito de 17,1% em 2011 e de 15,5% em 2012. Na pesquisa de setembro, as previsões eram de 16% para este ano e de 15,1% para 2012. "Na comparação com a nossa pesquisa anterior, teve um ajuste para cima. Mas trata-se de um ajuste em relação a uma perspectiva que era mais pessimista do que estamos observando na prática", afirmou Sardenberg.
::: Siga o Estadão PME nas redes sociais :::
:: Twitter ::
:: Facebook ::
Ainda de acordo com o chefe do Departamento Econômico da Febraban, o saldo do crédito continua no patamar de 19% (estoque em 12 meses até setembro) e as novas concessões estão caindo, mas a uma velocidade muito lenta. "Se não houver uma piora no cenário internacional, é possível que fechamos em 2011 com um crescimento mais para 20% do que para 15%", disse.
Em relação à inadimplência, que de acordo com a pesquisa Febraban saiu de expectativa de crescimento de 4,7% para 2011 e 2012 na pesquisa de setembro para 5,3% e 5,1%, respectivamente, na pesquisa de outubro, Sardenberg avaliou que trata-se de um aumento sob controle e que não oferece riscos adicionais.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.