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Consumidor vai comprar como nunca e lojista deve estar preparado

O índice de consumidores que pretendem adquirir algum bem durável no quarto trimestre de 2011 atingiu o maior patamar da série histórica da pesquisa do Provar

Por Agência Estado
Atualização:

O fim de ano promete ser bom para os varejistas. O índice de consumidores que pretendem adquirir algum bem durável no quarto trimestre de 2011 atingiu o maior patamar em todos os períodos comparativos desde 1999, quando o levantamento do Programa de Administração do Varejo (Provar),da Fundação Instituto de Administração (FIA), e Felisoni Consultores Associados passou a ser realizado.

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De acordo com a pesquisa divulgada hoje, 78% dos 500 consumidores ouvidos na cidade de São Paulo informaram que pretendem ir às compras neste finalde ano, resultado 5,6 pontos porcentuais acima do terceiro trimestre deste ano e 1,8 ponto porcentual superior ao dos três últimos meses de 2010.

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Segundo o presidente do conselho do Provar e do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar), Claudio Felisoni, mesmo em tempos de crise na Europa, o consumidor brasileiro se mantém motivado em comprar bens duráveis, porque consegue diferenciar a situação econômica internacional da sua realidade no Brasil.

PlanejamentoOs lojistas devem, portanto, se preparar para atender a demanda crescente. Em 2010, o aumento das vendas pegou muitas empresas desprevenidas, sem estoque. Portanto, é tempo de checar as contas feitas e conferir se os pedidos realizados serão suficientes para atender os consumidores.

Por outro lado, para não incorrer no erro de estocar mercadoria em excesso, uma alternativa é sondar os fornecedores sobre a possibilidade de entregar pedidos emergenciais, caso o estoque existente seja esgotado.

Vale lembrar ainda que as vendas deste fim de ano terão uma peculiaridade. O consumo movido a crédito, que em 2010 fez a alegria das empresas, agora apresenta sua outra face: o endividamento excessivo. A dívida total das famílias nunca foi tão alta. Corresponde a 40% da massa anual de rendimentos do trabalho e dos benefícios pagos pela Previdência Social no País, aponta estudo da LCA Consultores. Por isso, é preciso redobrar os cuidados ao vender a prazo.

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Destaques nas vendasA pesquisa do Provar indica quais produtos devem fazer mais sucesso neste fim de ano. De acordo com o levantamento, as categorias de produtos que puxam a intenção de compra neste quarto trimestre são informática, aparecendo em 16,4% das respostas, seguido por eletroeletrônicos (14%), cine e foto (11,4%), telefonia e celulares (11,2%), móveis (10,8%), linha branca (10,4%), imóveis (8,6%), automóveis e motos (7,6%), material de construção (7,6%), cama, mesa e banho (2,4%) e eletroportáteis (2%).

Em relação ao quarto trimestre do ano passado, as categorias que apresentaram a maior evolução na intenção de compra foram informática (+32,3%), automóveis (+26,7%), material de construção (+15,2%), móveis (+12,5%), linha branca (+10,6%), telefonia ecelulares (+7,7%) e eletroeletrônicos (+6,1%). Já as categorias que registraram queda na intenção foram eletroportáteis (-64,3%), cine e foto (-19,7%) e cama, mesa e banho (-14,3%).

Em termos de intenção de gastos, ante o quarto trimestre do ano passado, o levantamento apontou alta de 47,1% na categoria de móveis, para R$ 1.377; de 41,6% para eletroportáteis (para R$ 309); de 38,7% para linha branca (R$ 1.352); de 22,1% para cama,mesa e banho (R$ 430); de 10,4% para telefonia e celulares (R$ 418); de 10% para informática (R$ 1.485) e de 4,9% para material de construção (R$ 4.962).

Já as categorias que apresentaram no período queda na intenção de gastos foram cine e foto, de 20,1%, para R$ 491; eletroeletrônicos, de 9,9%, para R$ 1.336; e automóveis, de 4,8%, para R$ 23.079.

Para a venda na internet, pesquisa do Provar em parceria com e-bit apontou que 86,3% de 4,5 mil internautas consultados devem comprar no quarto trimestre, resultado abaixo do observado no terceiro trimestre deste ano, que era de 88,3%. Os produtos mais requisitados no e-commerce são eletroeletrônicos (32,8%), informática (30,2%) e CDs, DVDs, livros e revistas (28,1%).

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