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Consultas ao Serviço Central de Proteção ao Crédito sobem 4,4%

Segundo ACSP, alta só atingiu este patamar porque agosto de 2011 teve um dia útil a mais do que no ano passado

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Por Wladimir D'Andrade e da Agência Estado
Atualização:

O número de consultas no Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) para vendas a prazo na cidade de São Paulo aumentou 4,4% em agosto em relação ao mesmo mês do ano passado. No entanto, segundo a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), a alta só atingiu este patamar por conta de agosto de 2011 ter tido um dia útil a mais que no ano passado. Ao analisar o mês com o mesmo número de dias, até 28 de agosto, o crescimento foi de apenas 1,2%. "Se não houvesse esse dia teríamos fechado o mês praticamente estagnados", disse o economista da ACSP, Emilio Alfieri. De acordo com a entidade, as vendas enfraqueceram após o Dia dos Pais. Além disso, oscilações climáticas não estimularam vendas da moda primavera-verão. "Ninguém compra mais roupa de inverno, mas também não compra as de verão", afirmou. As consultas para vendas à vista (SCPC/Cheque) apresentou aumento de 2,8% em agosto deste ano (com um dia útil a mais) sobre o mesmo mês de 2010. Na comparação com o mesmo número de dias, o aumento foi de 0,6%.

::: Siga o Estadão PME nas redes sociais ::::: Twitter :::: Facebook :: Para este ano, o economista projeta um crescimento "morno" dos índices de consulta medidos pela ACSP, de até 5%. Isso se o cenário econômico internacional se manter sem grandes solavancos. "Sem o cenário de pânico as vendas devem permanecer mornas, numa faixa até 5% de aumento de consultas nos dois sistemas", disse. "Mas estamos muito cautelosos nas expectativas de venda até o fim do ano", completou. Inadimplência - O número de novos registros de inadimplência no comércio da capital paulista aumentou 17,7% em agosto último, ante o mesmo mês de 2010. Por outro lado, as baixas na lista de devedores subiram 17,4% na mesma base de comparação, "sinalizando que a inadimplência tende a permanecer num patamar alto", informa a entidade. "Mas enquanto o desemprego não for afetado pela crise a inadimplência não deve apresentar grandes problemas", explica Alfieri.

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