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Conheça empresários que investiram menos de R$ 100 mil em franquias e se deram bem

Oportunidades estão em atividades relacionadas aos serviços de beleza, limpeza, cuidados com idosos e ainda reparos

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Por Gisele Tamamar
Atualização:

O sonho de abrir um negócio esbarra, quase sempre, na falta do dinheiro necessário para transformá-lo em realidade. Na franquia, a situação não é diferente. Se o empresário apostar em um negócio testado, precisará pagar uma taxa para ter direito aos benefícios desse modelo de sucesso. As opções à disposição são muitas, mas com uma boa pesquisa é possível encontrar alternativas interessantes e que exigem menos de R$ 100 mil de investimento. “O setor de franquias vem crescendo três vezes mais que o varejo em geral”, destaca Claudio Felisoni, atual presidente do conselho do Provar/Ibevar.

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Esse desempenho é resultado do consumo maior da população e também do crescente interesse pelo empreendedorismo no País. E para quem integra esse último grupo, Felisoni aponta os negócios que prestam serviços como boas oportunidades para quem deseja ter sua própria franquia.

O destaque vai para as empresas de limpeza, justamente devido a recente ampliação dos direitos das empregadas domésticas – a mudança na lei já causou aumento da procura por serviços terceirizados. Outra dica é direcionar os recursos para franquias de beleza: unhas, depilação e até venda de produtos. Felisoni ainda aponta as redes de consertos domésticos e de cuidadores de idosos como oportunidades interessantes atualmente.

A contadora Adriana Martin Pinheiro sempre teve vontade de administrar a própria empresa. A ideia inicial era algo independente na área de beleza, mas ela acabou esbarrando na franquia da Esmalteria Nacional. “Vi que o investimento não era tão grande e chamou a atenção porque está dentro da minha área de interesse”, conta. Adriana investiu R$ 60 mil ao todo para inaugurar, recentemente, uma unidade na Vila Mariana, em São Paulo.

A franqueada Silmara Costa Bublitz também investiu menos de R$ 100 mil para iniciar uma unidade da House Shine, especializada em serviços de limpeza. Ela gastou R$ 70 mil na franquia, incluindo o valor gasto para abrir um escritório que administra as três equipes de trabalho que atendem os bairros de Santo Amaro e Alto da Boa Vista, ambos em São Paulo. Silmara espera conseguir o retorno do investimento em fevereiro. “Trabalhei na indústria têxtil, na área de marketing, por seis anos. Agora, trabalho bem mais, mas o retorno está sendo positivo”, conta.

Na hora de encontrar uma opção para investir, Fabio Kazuo Honda e seu sócio, Calil Manssur, escolheram um modelo de fácil gestão e com investimento baixo. Atualmente, eles administram três unidades da Nutty Bavarian e gastaram cerca de R$ 80 mil em cada unidade. Kazuo era jogador de futsal na Itália e, no fim da carreira, viu na franquia uma oportunidade para regressar ao Brasil.

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“Achamos melhor começar com um investimento menor do que arriscar tudo. Conforme aparecem as oportunidades, vamos aproveitando”, diz Kazuo, que espera abrir mais duas franquias da rede em São Paulo. Em média, cada quiosque garante um faturamento de R$ 25 mil a R$ 30 mil por mês.

Mas antes de assinar o contrato com a rede, Antônio Sá, professor da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), faz um importante alerta para o interessado em franquias. Segundo ele, é preciso investir tempo para conhecer as opções à disposição no mercado. No site da Associação Brasileira de Franchising (ABF) é possível, por exemplo, fazer uma pesquisa das opções disponíveis de acordo com o investimento inicial exigido pelos franqueadores.

“Não é porque a rede deu certo que vai dar certo com você. Vai depender da gestão, dos hábitos de consumo da região, da localização da unidade. Por isso, é importante visitar as unidades e conversar com os franqueados”, orienta.

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