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Conheça as estratégias para um negócio da moda dar certo

Quem sobrevive até hoje com uma empresa que todo mundo queria ter precisa usar a criatividade sempre

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Por Redação
Atualização:

Assim como o mercado de moda, o mundo dos negócios parece lançar uma nova tendência a cada estação. Entre as mais recentes, estão as lojas que vendem iogurtes e os sites de compras coletivas. Mas se investir em uma nova tendência parece tentador, também requer muitos cuidados. Afinal, quando a moda passa, normalmente leva consigo muitas empresas que não resistem ao amadurecimento do mercado. Em busca do segredo da longevidade, o Estadão PME conversou com empreendedores que sobreviveram aos modismos e investigou quais as oportunidades que o mercado ainda oferece em setores que já tiveram seu auge, como as videolocadoras, os serviços de entrega de pizza, pet shops e buffets infantis. Descobrimos que inovação, conhecimento de mercado, capacidade de adaptação e diversificação são estratégias que empresas desse tipo devem adotar se desejam fazer sucesso. Atualização e diversificação Renato Benedetti é um dos sobreviventes de um mercado que continua tão aquecido quanto competitivo: o de entrega de pizzas. Em 1997, ele abriu sua primeira pizzaria, no Parque São Domingos, na zona oeste de São Paulo. Há cerca de um mês, inaugurou uma nova unidade da Zucchini Pizzas e Esfihas no Alto da Lapa, também na zona oeste da capital. Juntas, as lojas vendem cerca de 5 mil pizzas e 15 mil esfihas por mês. A principal estratégia da empresa para manter-se em evidência é fidelizar o cliente. Para isso, aposta em 70 sabores diferentes e na apresentação impecável da embalagem e da pizza. “Hoje, as pessoas são bem mais exigentes e preocupadas com a imagem do produto”, afirma. Pensando no visual da empresa, Renato já realizou sete reformas no estabelecimento, mesmo sem manter mesas para consumo no local. ::: Siga o Estadão PME nas redes sociais ::::: Twitter :::: Facebook :: Ele ampliou o balcão, trocou o forno de pizza, instalou televisão a cabo e atualizou a decoração. “Antigamente, era possível abrir uma pizzaria na garagem de casa, hoje não dá mais para fazer isso e mesmo quem trabalha com delivery precisa ter um ambiente agradável”, explica o empreendedor. Para enfrentar uma concorrência agressiva, Benedetti gasta cerca de R$ 3 mil por mês em marketing. “Invisto muito na divulgação para que as pessoas estejam sempre vendo o meu nome”, diz. E para não depender só das entregas, o empresário agora vende esfihas e oferece os serviços de buffet para elaborar pizzas em festas e eventos. “As pessoas não fazem mais jantar em casa, por isso, o mercado ainda tem espaço para crescer”, afirma. Conhecimento do mercado e capacidade de adaptação Uma pesquisa do sindicato das videolocadoras de São Paulo apontou que no Estado 900 empresas fecharam as portas em cinco anos, restando 1,9 mil sobreviventes. O negócio perdeu espaço para a pirataria e o download e agora enfrenta concorrentes como a Netflix, que oferece um serviço que permite ao usuário da internet assistir a filmes diretamente na televisão. Por isso, quem ainda se mantém no mercado precisou mudar. Além da locação de DVDs, ganharam espaço as vendas de brinquedos, comida, sorvete e até vinhos. Foi o caso da 100% Vídeo. “Comecei a incrementar a loja com alguns produtos”, conta Carlos Augusto, fundador do negócio, que também fechou parcerias com franquias para dividir o espaço das locadoras com lanchonetes e livrarias, no modelo de negócio conhecido como store in store. Diversificação e inovação Enxergar uma oportunidade onde os concorrentes só percebem problemas, foi a principal vantagem da ex-dentista Cristina Gonçalves. Ela não abriu apenas uma pet shop, mas um verdadeiro complexo com hotel, clínica veterinária, centro de estética, butique e serviço de adestramento. Tudo é diferente, até o nome: Vila dos Cães. “Ainda há muito espaço para pet shops mais sofisticadas”, garante. Atuando em um setor diferente, Simone Núnez apostou em estratégia semelhante. A empresária administra uma loja de produtos para festas infantis que conta também com serviços de buffet, recreação e locação de brinquedos. Em vez de manter um buffet ela decidiu levar a comodidade da festa para a casa do cliente. “É um mercado que não para de crescer”, comemora ela, que já foi dona de dois buffets infantis, mas fechou os estabelecimentos para cuidar só da loja. :::LEIA TAMBÉM:::::Ainda dá para ganhar dinheiro ao abrir uma loja para bichos de estimação::::Mercado de festas infantis agora diversifica serviços para ganhar espaço::::Ausência de inovação diminui chance de sucesso da empresa::::Antigo hobby rende R$ 1,5 milhão por mês a empreendedor de São Paulo::::Oito empresários contam seus maiores erros e acertos na gestão dos negócios::

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