
05 de outubro de 2011 | 17h47
Pela segunda vez consecutiva, a confiança dos empresários do setor de serviços voltou a mostrar humor negativo. É o que informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV) ao anunciar queda de 0,4% para o Índice de Confiança de Serviços (ICS) no mês passado, após cair 1,3% em agosto.
Em uma escala de até 200 pontos, onde resultados abaixo de 100 pontos são considerados negativos, o ICS caiu de 130,8 pontos para 130,3 pontos, de agosto para setembro. Com a segunda queda consecutiva, o índice de setembro foi três pontos inferior ao do mesmo mês no ano passado - embora se mantenha acima da média histórica (125,2 pontos).
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A queda do ICS em agosto foi influenciada por perspectivas menos favoráveis. O ICS é dividido em dois sub-indicadores. O Índice da Situação Atual - S (ISA-S) mostrou alta de 1,4% em setembro após cair 0,5% em agosto. Já o Índice de Expectativas - S (IE-S) caiu 1,8% no mês passado, após recuar 2% em agosto. Foi o menor nível para as expectativas desde janeiro deste ano.
Para a fundação, estes resultados mostram que a situação geral dos negócios está ligeiramente pior que no mesmo período do ano passado; e as perspectivas estão menos otimistas para os meses seguintes no setor de serviços.
A piora nas expectativas de demanda foi o que derrubou o ICS. Das 2.689 empresas consultadas, a fatia de companhias que projeta aumento na procura por serviços nos próximos meses caiu de 51,2% para 50% de agosto para setembro. Já o porcentual de empresas que espera demanda menor subiu de 4% a 5,9%, no período.
A pesquisa para o ICS ocorreu entre os dias 5 e 30 de setembro. O total de empresas consultadas era responsável por 736 mil pessoas ocupadas no mercado de trabalho ao final de 2008, segundo informações apuradas pela FGV.
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