Confiança do setor de serviços cai 0,6% em novembro

Com o resultado, o índice já acumula perda de 2,8% entre julho e novembro, segundo a FGV

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Por Monica Ciarelli (Broadcast) e Agência Estado
Atualização:

 O Índice de Confiança de Serviços (ICS) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) recuou 0,6% entre outubro e novembro, ao passar de 129,7 para 128,9 pontos. Essa é a quarta queda consecutiva, o que, segundo a FGV, confirma "a suave desaceleração da atividade no setor." Com o resultado, o índice já acumula perda de 2,8% entre julho e novembro. Na comparação com novembro de 2010, o ICS apresenta um recuo de 2,2%. Assim como em outubro, a queda do ICS em novembro foi influenciada por perspectivas menos favoráveis. O ICS é dividido em dois subindicadores. O Índice de Expectativas - S (IE-S) caiu 2,3% no mês passado, para 138,4 pontos. Esse foi  menor nível para as expectativas desde dezembro de 2010. Com esse resultado, o indicador agora está 2,4% inferior ao de novembro de 2010, sendo o pior resultado desde março na mesma base de comparação (-3,8%).::: Siga o Estadão PME nas redes sociais ::: :: Twitter :: :: Facebook :: Já o Índice da Situação Atual (ISA-S) avançou pelo terceiro mês seguido. O indicador subiu 1,4%, para 119,5 pontos. Na comparação com novembro do ano passado, a taxa apresenta uma variação negativa de 1,9%. Segundo a FGV, O quesito que mede o grau de satisfação com a situação atual dos negócios foi o que mais contribuiu para o aumento do ISA-S entre outubro e novembro: o indicador avançou 3,2% ao passar para 127,8 pontos. Das 2.747 empresas consultadas, 38,9% avaliam a situação atual como boa, contra 36,4% em outubro; enquanto 11,1% a consideram ruim (contra 12,6%). Já o indicador que mede as expectativas do empresariado quanto ao nível de demanda para os próximos seis meses foi o que mais influenciou na queda do IE-S, com um recuo de 5,2%, para 135,9 pontos, o menor desde dezembro de 2010 (130,3). A proporção de empresas prevendo aumento da demanda passou de 49,7% para 44,5% entre outubro e novembro, enquanto a parcela das que esperam queda aumentou de 6,3%% para 8,6% do total. 

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