A palavra planejamento surgiu na vida de Karina Gonçalves Manrique quando o negócio administrado por ela tinha dois anos e foi afetado pelas compras de enxoval de bebê nos Estados Unidos, fenômeno que ocorreu entre o fim de 2009 e começo de 2010.
“Tudo o que eu vendia custava 70% a mais do que lá fora e as vendas caíram. Chegou o momento de sentar e avaliar: fecho ou mudo?”
A loja Puro Amor, em São Paulo, começou sem planejamento, com a venda de chupetas, mamadeiras, livros e brinquedos. ::: Siga o Estadão PME nas redes sociais ::: :: Twitter :: :: Facebook :: :: Google + :: No andar de cima, o espaço foi destinado para a realização de eventos como chá de bebê. “O negócio não ‘virou’ e resolvi colocar outros itens para venda nesse local”, conta. Mas logo veio a queda nas vendas e a empresária se viu aparentemente sem saída.
A solução foi fazer novos planos, cursos, idealizar novos ambientes para o comércio e calcular melhor as margens do negócio. O resultado foi uma empresa com foco em móveis e decoração para quartos de bebês.
“Planejei o que eu queria fazer e onde queria chegar”, diz. Nos primeiros nove meses do ano, a loja aumentou o faturamento em 126% na comparação com o mesmo período de 2011.
Karina, inclusive, já planejou o ano que vem no início de 2011, quando percebeu a transformação da rua onde o comércio funciona na Vila Olímpia, bairro nobre de São Paulo. “A rua é um roteiro de grávidas com mais de 12 lojas e o planejamento é muito importante para você sobreviver nesse mercado concorrido”, analisa. Os planos incluem treinar os funcionários da loja.5 dicas para não errarAvalie -Não espere o negócio ficar ruim para reavaliá-lo.Equipe - Motive os seus colaboradores com um plano de carreira. Estude - Dono deve ter capacitação e buscar troca de experiências.Cautela - Não use todo o seu capital para apostar em uma nova ideia.Calcule - Deixe sempre uma folga de dinheiro para imprevistos.