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Como converter em lucro uma 'olhadinha'

'Toda informação que ele tiver vai ser útil para fazer ajustes', explica especialista

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 Foto: Estadão

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A pergunta, quem responde, é Marcelo Tavares, executivo da FX, empresa que desenvolve soluções para lojas e shoppings monitorarem o fluxo de pessoas que transitam fora e dentro dos ambientes onde estão localizados. E a resposta não é animadora: entre “dar uma olhadinha” e efetuar uma compra há uma enorme distância.

“O medo da crise faz com que os lojistas fiquem mais atentos agora. Neste período, o medo de perder vendas aumenta. Toda informação que ele tiver vai ser útil para fazer ajustes”, explica Tavares. É em períodos de retração, também, que a procura pelos serviços da FX cresce e o volume de trabalho chega a aumentar 40%. A empresa monitora o fluxo de circulantes e, a partir daí, fornece relatórios aos clientes. Os levantamentos incluem informações preciosas, que servem como uma espécie de termômetro para lojistas avaliarem como estão vendendo e para qual público.

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“Nós trazemos para as lojas físicas algumas qualidades das lojas virtuais”, explica. De acordo com o empresário, os canais de venda online oferecem ensinamentos ao comércio tradicional. “A internet saiu na frente neste sentido. Se uma roupa não está chamando atenção, você tem que mudar a vitrine. Ou se você vai comprar um eletrônico, recebe sugestões de produtos relacionados com a busca. São dois exemplos simples, fáceis de controlar num e-commerce, mas difíceis de mensurar no mundo offline”, contextualiza o executivo.

Realize. Mas atuar para deixar a loja mais atraente ao consumidor, e consequentemente aumentar as vendas neste Natal, é uma tarefa que pode não custar nada se o empresário adotar algumas medidas até simples. De acordo com o Sebrae-SP, por exemplo, na vitrine, o empreendedor deve mostrar todos os produtos disponíveis à venda. Mas de uma maneira harmoniosa. Além disso, lojas bem iluminadas, segundo a entidade, costumam aumentar o potencial de vendas em até 40%.

Outra informação importante para o dono de um comércio diz respeito ao fluxo de clientes – as pessoas, normalmente, caminham para a direita da loja. Ou seja, segundo o Sebrae-SP, é esse o lado mais valorizado pelo cliente e que deve, assim, receber mais atenção.

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Mais uma dica valiosa diz respeito a acessibilidade. Rampas e degraus devem ser pensados para que o acesso à loja seja rápido e fácil. O Sebrae-SP tem um programa de orientação à respeito que pode ser acessado pelo empreendedor na web (inovaloja.sebraesp.com.br).

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