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Comércio online de roupas cresce

De olho na tendência de comprar vestuário pela web, empresárias inovam e já começam a colher bons frutos

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Por Redação
Atualização:

O brasileiro compra mais roupas pela internet do que eletrodomésticos, cosméticos ou livros. Dos 88,3 milhões de pedidos feitos no comércio eletrônico em 2013, 19% destinaram-se a artigos de vestuário, colocando a categoria na preferência do consumidor virtual, segundo o último relatório WebShoppers, da consultoria E-bit.

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A liderança da categoria foi considerada a novidade do estudo, realizado desde 2001, embora há pelos menos quatro anos a tendência chame a atenção dos analistas, que justificadamente observam um verdadeiro surto de novos negócios na área.

 

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Basicamente, essas empresas novatas inspiram-se em histórias como a das sócias Mariana Medeiros, Isabel Humberg e Rosana Sperandéo Saigh, do OQVestir – site que mescla loja online de roupas e faz uma espécie de curadoria de moda.

Lançado há seis anos, o e-commerce tem hoje 125 funcionários, aporte de fundos de investimento internacionais e se prepara para romper a casa dos R$ 100 milhões de faturamento anual em 2015. "Uma madrugada, em 2008, eu entrei na internet para procurar lojas de roupas e não encontrei nada. Fiquei pensando nisso a noite inteira e, no outro dia, convidei duas amigas para começarem o negócio comigo", lembra Mariana, que precisou convencer fornecedores a apoiarem sua ideia.

Um problema que as sócias Barbara Diniz e Mariana Penazzo já não encontraram quando, no ano passado, estrearam o Dress & Go, site que aluga vestidos de grife e, no primeiro ano de atividade, faturou R$ 800 mil. "O nosso ticket médio é de R$ 400 e alugamos uma média de 500 vestidos por mês", conta Mariana, que captou R$ 1 milhão de um fundo de capital de risco para impulsionar a operação.

Clube. A mais nova integrante desse grupo de empresárias do e-commerce de moda é Samantha Fasolari, que acaba de investir R$ 400 mil para inaugurar o Noiva nas Nuvens, loja online que comercializa vestidos de noiva para quem não quer pagar os preços das lojas chiques, mas também não topa fazer compras nas opções populares. "Fui para a China e acertei os fornecedores, que são os mesmos que oferecem os produtos para 80% das lojas dos Estados Unidos e Europa", conta.

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Para Luis Taniguchi, professor do curso de pós-graduação em Negócios da Moda do Senac, o varejo online de moda é, de fato, repleto de oportunidades, embora o volume de novas empresas intensifique a concorrência. "O importante é não ter somente um modelo de negócio diferente. É preciso garantir que ele também traga resultados", diz o especialista.

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