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Comércio eletrônico deve faturar R$ 23,4 bilhões em 2012

Informações foram divulgadas nesta terça-feira e indicam crescimento de 25% neste ano em relação a 2011

Por Rodrigo Petry e agência estado
Atualização:

 As vendas por meio da internet no País devem crescer, em termos nominais, 25% este ano em relação a 2011, segundo projeção divulgada há pouco pela e-bit, empresa especializada em informações de comércio eletrônico. ::: Siga o Estadão PME nas redes sociais ::::: Twitter :::: Facebook :::: Google+ :: A expectativa da e-bit é de que o faturamento do comércio eletrônico some R$ 23,4 bilhões este ano. Apenas para o primeiro semestre, o setor deve faturar R$ 10,4 bilhões. Em 2011, segundo o e-bit, as vendas online cresceram 26%, para um total de R$ 18,7 bilhões. O tíquete médio das compras foi de R$ 350,00. O e-bit calcula ainda que 30 milhões de pessoas compraram ao menos uma vez pela internet no ano passado, dos quais aproximadamente 9 milhões foram novos consumidores.Oportunidades no setor para pequenas empresas O aumento de renda da população das classes C e D, observado nos últimos anos no País, provoca atualmente uma nova onda de consumo, desta vez, pela internet. E os pequenos e médios empresários têm tudo para aproveitar o momento para aprimorar – e até mesmo desenvolver – suas plataformas de vendas online. O resultado será um só: ampliação das vendas e, como consequência, do faturamento do seu empreendimento.

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Os números são animadores. Hoje, oito em cada dez internautas brasileiros pertencem ao que se convencionou chamar de ‘nova classe média’. Trata-se de uma fatia da população que, segundo dados do instituto de pesquisas Data Popular, movimenta R$ 378 bilhões em salários anualmente e que compra pela web tudo aquilo que até então não podia. “Antes os consumidores dessas classes não tinham cartão de crédito e computador, que permitem a compra online. Hoje esses itens estão mais acessíveis, o que permitiu a entrada massiva desses clientes em potencial”, contextualiza Renato Meirelles, sócio-diretor do Data Popular.

Dos estreantes no comércio eletrônico neste ano, 61% deles têm renda familiar de até R$ 3 mil e gastam em média R$ 320 em compras online, conforme informações da empresa e-bit, especializada em comércio virtual.

A adoção de novas tecnologias para compras remotas também é expressiva. Pesquisa realizada recentemente pela IBM constatou que 68% dos brasileiros buscam atualmente novos meios para comprar sem sair de casa. “Os brasileiros são abertos à novas tecnologias. Chega a ser um perfil peculiar. Se ele não sabe exatamente como executar uma compra, pergunta”, analisa Alejandro Padron, consultor da IBM para o segmento de varejo. “Há uma facilidade muito grande de inserir-se digitalmente e isso reflete em oportunidades para o comércio varejista”, conclui o especialista.

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