
24 de outubro de 2013 | 06h32
Quando nas próximas semanas Luiz Quinderé, 23, inaugurar a nova fábrica de sua empresa no Rio de Janeiro, seu faturamento vai ter crescido mais de 5000% apenas desde o início de 2012. E olha que a empresa não é nova: criado em 2005 pelo então adolescente de 15 anos, o negócio de fazer brownies - o bolo de chocolate tradicional dos norte-americanos - cresceu tanto que hoje emprega treze pessoas e está prestes a se mudar para uma fábrica de 200 metros quadrados, o que deve aumentar a capacidade de produção em cinco vezes.
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Tudo começou em 2005, quando Luiz aprendeu da cozinheira de uma amiga a fazer o bolo, levou para a escola e percebeu que, se vendesse, os colegas comprariam. Desde então, o negócio só cresceu. "Percebi que seria realmente sério quando, em 2012, movi a produção de casa para a fábrica atual", conta. A locação hoje ocupa um espaço de 25 metros quadrados que produz 4,1 toneladas de brownie por mês.
A empresa vende brownies separados em pequenas embalagens e também latas com as casquinhas que "sobram" da produção total. Desde junho de 2013, mês em que o faturamento da empresa praticamente dobrou em relação ao mês anterior, as latas e os bolinhos são repassados também para intermediários.
"Nunca fomos atrás de nenhum ponto, todos eles se interessaram em vender", conta Quinderé. Hoje são quarenta pontos de venda entre o Recreio dos Bandeirantes, a Barra da Tijuca, a zona sul e o centro do Rio de Janeiro. Com o aumento da capacidade de produção, a previsão de faturamento para 2013 é de R$1 milhão.
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