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Brownie carioca vai chegar ao varejo paulista

Empresa faturou R$ 2 milhões no ano passado e pretende dobrar número em 2015

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Por Gisele Tamamar
Atualização:

O Brownie do Luiz começou sem grandes pretensões com a venda no colégio. Começou a agradar os amigos e não parou mais de crescer no Rio de Janeiro. Nem agora na crise. "O pessoal nao parou de comprar bolinho de chocolate", conta Luiz Quinderé, o Luiz do brownie. O negócio faturou R$ 2 milhoes no ano passado e tem uma previsão de ganhar entre R$ 3 milhões e R$ 4 milhões este ano.

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Presente em mais de 200 pontos de venda no Rio, o famoso bolinho de chocolate carioca vai ganhar as prateleiras dos empórios de São Paulo até o fim do ano. A expansão e a logística são os grandes desafios de Luiz principalmente pelo curto prazo de validade do brownie. "Não adicionamos nenhum conservante na receita", afirma Luiz.

Devido ao prazo de validade de 20 dias (eles consideram 15 dias - descontam cinco devido ao tempo de sair da fábrica e entrega nas lojas), a exportação ainda não faz parte dos planos da marca. "O Brasil é muito grande ainda temos muito espaço para crescer", diz.

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História. Quando tinha 15 anos, Luiz começou a levar brownie para comer no colégio, receita de uma amiga e quem fazia era a empregada. "Os amigos começaram a pedir o brownie. Comecei a levar um para eu comer e outro para dar para os amigos para eles pararem de comer o meu. Até que um dia levei uma marmita cheia de brownie", conta Luiz, que se diz mais empreendedor do que cozinheiro. Para criar a identidade da marca, ele teve a ajuda do amigo de colégio Luiz Felipe, que continua com ele até hoje na empresa.

A produção, que começou em 2005, era caseira e a entrega era feita de skate. Na época da fcauldade, o carro agilizou o processo e surgiu a necessidade de sublocar uma cozinha industrial. "Tirei a empregada da casa dos meus pais e ela ficou trabalhando comigo. Hoje a Vania é uma das sócias", conta Luiz, hoje com 25 anos. Ele chegou a cursar dois anos de administração, mas largou a faculdade porque não conseguia mais conciliar o estudo com o trabalho.

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Da cozinha industrial, o negócio ganhou a primeira fábrica, que hoje abriga a primeira loja da marca, em Laranjeiras. A segunda loja foi aberta no ano passado no Leblon. Por enquanto, as lojas são próprias. "A gente recebe muito pedido de franquia. Estamos até estudando, mas por enquanto não vamos abrir", afirma Luiz.

Na atual fábrica, a produção chega a 10 toneladas de brownie por mês. O plano é ampliar o espaço até a Páscoa para a produção para chegar a 30 toneladas. "A marca é muito carioca porque tudo é feito aqui. Nasci e vivi aqui (no Rio) a vida inteira. A gente tem um selo de indústria carioca", afirma Luiz.

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