Brasileiro desenvolve camisinha para colocar com uma mão em apenas dois segundos

O produto ganha espaço em países europeus, principalmente em drogarias e postos de gasolina

PUBLICIDADE

Por Rodrigo Rezende
Atualização:

A paulistana DI Design Industrial contribuiu para o desenvolvimento do preservativo Wingman, que é fabricado na Holanda. O produto possui um clipe que permite o usuário colocar a camisinha em poucos segundos, sem tocá-la. Participar do projeto rendeu à empresa brasileira o prêmio iF Design Awards 2014. A DI foi eleita como um dos destaques entre os 25 projetos brasileiros que foram premiados e ganhou o troféu iF Gold.

PUBLICIDADE

::: Estadão PME nas redes sociais ::: ::Twitter :: :: Facebook :: :: Google + ::

A ideia do negócio nasceu na Holanda, quando Paul Breur trabalhava em um escritório de engenharia que desenvolvia projetos de automação para a produção de flores. No Brasil, Paul contou com apoio do pai, Jacob Breur, dono da DI Design Industrial, para desenvolver o produto. "Foi um apoio entre pai e filho", diz Jacob.

Segundo ele, o filho Paul dedica-se integralmente à empresa que abriu no final de 2012, a Wingman Condoms. O preservativo – fabricado pela Radex Innovation Centre, na Holanda – é vendido em diversos países europeus e poderá atravessar o oceano rumo às Américas. Jocob afirma que a empresa do filho pretende comercializar a camisinha nos Estados Unidos e no Brasil e, por isso, está se dedicando para obter autorização nesses países. A empresa não revela o faturamento.

Uma caixa com 12 unidades custa 9,95 euros, um pouco mais de R$ 30. Na Europa, segundo Jacob, a empresa está fortalecendo as vendas em redes de drogarias e de postos de gasolina.

Facilidade. O produto possui um clipe que permite o usuário desenrolar o preservativo sem tocá-lo, evitando que  rasgue no contato com as unhas ou joias. Além disso, não deixa cheiro nas mãos e promete ser seguro, pois sua ponta é enrolada em torno de um dos arcos do clipe, fazendo com que não encha de ar. Após desenrolar o preservativo, o clipe é facilmente removido.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.