08 de março de 2017 | 18h16
Para além da renda extra no fim do mês, o engajamento de anfitriãs brasileiras no serviço de hospedagem Airbnb tem fomentado o nascimento de novos negócios em território nacional. Em relatório sobre o impacto do compartilhamento de lares na comunidade feminina em todo o mundo apresentado para a ONU no Dia Internacional da Mulher, a rede mostra que apenas em 2016 a renda extra média de US$ 1,7 mil, ou R$ 5,8, foi utilizada por 2,5 mil mulheres para empreender.
O público feminino já representa 52% dos anfitriões da plataforma no Brasil. No levantamento, divulgado em primeira mão pelo Estadão PME, 50 mil mulheres declararam que usam a renda extra proveniente do Airbnb para empreender em todo mundo.
“O número de mulheres empreendedoras cresceu cerca de 16% no Brasil nos últimos 10 anos, segundo o Sebrae, e nós ficamos felizes em saber que a plataforma do Airbnb tem se apresentado como uma das alternativas nesse sentido. Proporcionalmente, as anfitriãs brasileiras que utilizam a renda extra obtida por meio do compartilhamento de casas e quartos para empreender (6%) ficam próximas do que observamos em países como Estados Unidos, Reino Unido e Austrália (5%)”, comenta o diretor geral do Airbnb no Brasil, Léo Tristão.
A representatividade feminina no número das anfitriãs brasileiras está no radar da empresa para planos futuros de expansão. Por aqui, as mulheres que se propõem a receber hóspedes representam o dobro da quantidade em países como a China e é maior do que países como Canadá, Alemanha, México, África do Sul.
Para além do Brasil, em outras economias em desenvolvimento, a perspectiva da renda adquirida pelo serviço muda um pouco. No Quênia, por exemplo, a anfitriã comum recebe do Airbnb o suficiente para cobrir mais de um terço da despesa média anual das famílias. Na Índia, ela cobre 31%; e no Marrocos, 20%.
“Nós apostamos na força dessa renda extra como um dos caminhos de empoderamento, controle e autonomia de muitas mulheres”, pontua Tristão.
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