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Brasil terá 4 milhões de Empreendedores Individuais até 2014

Luiz Barretto, presidente do Sebrae, afirma que ampliação do Simples Nacional estimulará formalizações e que empresas

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Por Redação
Atualização:

 A ampliação dos benefícios do Simples Nacional, aprovado no Senado por unanimidade na última quarta-feira (4), deve aumentar ainda mais as formalizações de Empreendedores Individuais, segundo Luiz Barreto, presidente do Sebrae. Em entrevista a Agência Sebrae de Notícias, além de ressaltar que as mudanças do regime tributário vão estimular o crescimento das pequenas e microempresas, ele projeta que até 2014 o número de formalizações pode chegar a 4 milhões.

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“A gente não quer pensar só no esforço de aumentar o número de formalizados, mas dar sustentabilidade aos negócios dos 1,6 milhão que já se formalizaram”, disse Barreto.::: Siga o Estadão PME nas redes sociais ::: :: Twitter :: :: Facebook ::

Atualmente, as micro e pequenas empresas são responsáveis por mais de 70% dos empregos gerados em 2011. Elas também  contribuem com cerca de 20% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.  Segundo Barreto, o Simples Nacional ajudou a impulsionar a participação das pequenas empresas na economia nacional. “Tínhamos 1,3 milhão de empresas no antigo Simples e passamos a ter 5,5 milhões no Supersimples. Isso já é a expressão forte de como ele foi positivo. Aquele temor dos estados e municípios de perda de arrecadação não se confirmou”, analisou.

Embora o cenário seja positivo para os negócios de pequeno porte, questões na área tributária ainda precisam ser revistas. De acordo com Barreto, é necessário ainda enfrentar a batalha com os estados que, para fazer a substituição tributária, estão tirando os benefícios do Supersimples. “A gente tem que fazer esse debate. Não fizemos agora porque queríamos primeiro corrigir o teto, que já era um consenso. Mas há temas que precisamos discutir para continuar melhorando o ambiente. Há ainda uma agenda importante a ser trabalhada no Congresso”, diz.

Barreto ainda lembrou que historicamente as pequenas empresas  sempre foram geradoras de emprego e renda e atribuiu a elas a superação dos reflexos da crise econômica que assolou o mundo em 2008 e 2009. “Foi por causa desse setor que o Brasil superou a crise melhor que outros países”, afirmou. O presidente do Sebrae ainda reforçou que os empreendimentos pequenos lutam para aumentar a participação no PIB do País. “O Brasil está abrindo oportunidades com a Copa e as Olimpíadas e com as grandes intervenções na área de infraestrutura. São esses eventos que vão possibilitar esse crescimento. Mas aposto que, se atualizarmos esse dado - levantado pelo Sebrae em 1991, com referência a 1985 - certamente vamos superar esses 20% de participação no PIB. O aumento dessa participação está ligado à intensificação do trabalho do S ebrae em relação à sua clientela”,  finaliza.

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