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Bijuteria e semijoia crescem no País

Presença cada vez maior da mulher no mercado de trabalho impulsiona expansão de redes novas e tradicionais no setor

Por Gisele Tamamar
Atualização:

 O crescimento da mulher no mercado de trabalho é o que impulsiona hoje as vendas de bijuterias e semijoias no País. O segmento está em alta e a Associação Brasileira de Franchising (ABF) contabiliza 21 redes com 669 unidades no setor. As bijuterias estão enquadradas pela entidade na categoria acessórios pessoais e calçados, que registrou faturamento de R$ 6,2 bilhões em 2012, 14,8% a mais que os R$ 5,4 bilhões de 2011. ::: Estadão PME nas redes sociais ::: :: Twitter :: :: Facebook :: :: Google + :: “Os segmentos com foco na mulher estão entre os que mais crescem. Elas saíram da posição de dona de casa e passaram, em muitos casos, a chefe de família”, avalia a presidente da ABF, Cristina Franco. “As bijuterias acompanham as tendências da moda e os lançamentos constantes fortalecem o segmento”, completa Cristina.

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A rede de lojas de semijoias Rosa Valverde comprova o bom momento atual do segmento no País. Depois de faturar R$ 7 milhões no ano passado, a empresa iniciou seu plano de expansão por meio da oferta de franquias e a meta é inaugurar 15 lojas até 2015.

“A semijoia não é mais um mercado que vai atrás do que a joalheria faz. Os produtos têm características próprias”, destaca Mara Lúcia Valverde, uma das sócias do negócio.

A história da loja começou em 1979 na cidade de São Caetano do Sul, com o nome de Nilo Bijuterias – homenagem ao patriarca da família. Um incêndio na galeria onde estava localizado o estabelecimento interrompeu os negócios, retomados em São Bernardo do Campo.

Nessa época, Mara e sua irmã Cassia perceberam que as peças que vendiam eram semelhantes aos produtos da concorrência e, dessa maneira, apostaram em uma coleção própria. A mudança também afetou a marca, que passou a ser uma homenagem a mãe das empreendedoras. Nascia a Rosa Valverde.

“Começamos a crescer a partir da mudança de conceito”, lembra Mara. O foco da expansão é a instalação em shoppings, com investimento inicial previsto em R$ 305 mil.

Públicos O Grupo Ornatus já tem experiência no ramo de bijuterias e franquias com as lojas Morana e Balonè. De acordo com o diretor de negócios do grupo, Eduardo Morita, as duas marcas têm características distintas e não brigam pelo mesmo público. A Morana segue uma linha mais clássica. Já a Balonè é mais ousada e acompanha as tendências do cotidiano.

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As duas marcas crescem na casa dos dois dígitos anualmente e para 2013 a meta não é diferente. A expectativa é fechar o ano com 300 a 350 operações e faturamento de R$ 250 milhões a R$ 300 milhões. Em 2012, os ganhos foram de R$ 220 milhões. “Ainda temos um grande potencial de crescimento a ser explorado”, afirma Morita.

A franqueada Camila Recinella Coiro cuida, ao lado da mãe Egyla, da operação de três unidades da Morana. “Notei que muita cliente entra na loja falando que está com medo de assalto. Isso ajuda no crescimento das vendas de bijuterias”, analisa Camila. Outro fator que impulsiona o negócio é a própria moda. “Hoje, as mulheres buscam peças mais ousadas”, completa a franqueada, que vai abrir outra loja no Tietê Plaza Shopping em outubro.

 
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