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Maior grupo feminista dos EUA pede que supermercado pare de vender vinhos de Trump

Clientes e organização pressionam rede Wegmans a tirar rótulos de vinícula do presidente das prateleiras

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Por Redação
Atualização:
Rede Wegmans vem sendo pressionada a parar de vender marcas da vinícula de Trump Foto: Reprodução

Começou com grandes empresas como Under Armour e Uber. Agora, a pressão às empresas que de algum modo apoiam Donald Trump começa a chegar aos negócios menores. 

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A Wegmans, uma rede de supermercados locais, vem sendo pressionada para tirar de suas prateleiras produtos vinculados à família do polêmico presidente americano. Mais especificamente, da vinícula de Charlottesville, responsável pelos rótulos que têm estampados o nome Trump. 

Segundo reportagem do The Washington Post, a rede vem recebendo ligações pedindo a retirada dos vinhos de circulação de suas dez lojas no estado da Virgínia. Cerca de 300 membros da Organização Nacional para a Mulher do condado de Prince William também aderiram ao movimento. Trata-se do braço local de uma entidade fundada há cinquenta anos e, com mais de 500 mil membros, a maior organização feminista dos Estados Unidos. 

Trump Blanc de Blanc e Trump Winery Chardonnay estão entre os rótulos comercialziados pela Wegmans. A empresa se defendeu argumentando que vende marcas produzidas pela vinícula de Charlottesville, comprada pela família do presidente em 2011 por US$ 6.2 milhões, antes da aquisição, e muito antes das eleições. 

Por meio de Jo Natale, vice presidente de relações com a mídia, a empresa afirmou que se baseia nas vendas para decidir estocar ou não um produto. Ou seja, se os consumidores querem boicotar Trump, bastaria eles pararem de comprar seus vinhos para que os produtos fossem trocados por outros de demanda maior. 

Antes da Wegmans, a marca de roupas esportivas Under Armour sofreu críticas depois que seu fundador Kevin Plank elogiou a política econônima de Trump. Já o Uber se viu em apuros depois de acusada de aproveitar uma manifestação no aeroporto JFK em Nova York, contra o banimento de refugiados, para aumentar a tarifa. Para piorar, o executivo-chefe da empresa, Travis Kalanick, integrava um conselho de empresários criado por Trump. Acabou abrindo mão dele depois da polêmica. 

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