03 de julho de 2017 | 07h00
O Instituto Sabin, em parceria com a aceleradora de negócios de impacto social Artemisia, divulgou nesta segunda-feira os 17 negócios focados em saúde e bem-estar que participarão do programa Artemisia Lab: Saúde e Bem-Estar.
Durante seis semanas, as startups eleitas -- em estágio de prototipagem e primeiras vendas -- vão participar de mentorias para desenho de plano de negócios, com acesso a profissionais de ambas as organizações.
A retração econômica e queda no poder aquisitivo das familias formaram, nos últimos anos, um campo fértil para a proliferação de startups que miram no 'paciente' desassistido tanto pelo sistema público quanto pelos planos de saúde. O programa de aceleração visa mapear esses negócios e viabilizá-los economicamente.
Conforme aponta estudo da Artemísia, o gasto total com a saúde no Brasil representa hoje 10% do PIB; desses, 48% (R$ 240 bilhões) é destinado à saúde pública. Do total de R$ 500 bilhões gastos com saúde em 2013 no País, metade correspondeu a investimentos na saúde pública – que é a principal porta de entrada para os cuidados com a saúde de 70% da população brasileira.
“Um cenário que reafirma a importância dos negócios de impacto social destinados à população de menor poder aquisitivo e voltados à prevenção de doenças e promoção da saúde”, salienta Maure Pessanha, diretora-executiva da Artemisia.
As empresas que começam a primeira edição do Artemisia Lab são: Communitor, WeCancer, Beone, Farmaki e Advmed, Bike Fruit, Muda Meu Mundo, TAGfit, Fófuuu, Zero Cigarro, BrailleBook, UpCare, Mãe & Mais, Pickcells, Progenos, FlexiMedical e Guepardo Sistemas.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.