30 de janeiro de 2014 | 07h10
Clemente Martinez sempre gostou de criar e fazer adaptações em produtos. Mas há cinco anos um projeto faz parte da vida do inventor: a Wetbike, uma bicicleta para uso na água. “Foi uma tortura. Ficava dois meses na oficina, ia para represa e depois de dez minutos pedalando via que precisava mudar isso, aquilo e voltava para fábrica e desmontava tudo de novo”, diz Martinez ao se lembrar do desenvolvimento do protótipo.
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O inventor já vendeu 35 bicicletas e segue atualmente com a produção de um novo lote. A previsão é produzir pelo menos 100 peças em 90 dias. Cada uma custa R$ 4 mil. Mas o empresário está em busca de parceiros para produzir em escala e, com isso, reduzir os custos.
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Para ele, o principal desafio foi o fato de ninguém acreditar no projeto. “Eu acredito. Nosso País tem muitos rios, represas. Mar nem se fala. Durante o período de testes, onde eu colocava a Wetbike, o pessoal gostava”, conta Martinez, um dos empresários cadastrados na Associação Nacional dos Inventores (ANI). E Martinez não parou no desenvolvimento desse primeiro produto. Ele segue com testes para criar a bicicleta para água que transporta duas pessoas. “Eu tive uma metalurgia durante 20 anos. Vendi. Hoje meu foco é na Wetbike”, destaca Martinez cheio de esperança.
:: Confira um vídeo da Wetbike ::
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