Menos de um mês depois de receber a notícia de que poderia voltar a operar na Alemanha, o Uber, aplicativo que junta passageiros a motoristas dispostos a dar caronas pagas sofre um novo revés no país. A corte de Frankfurt acaba de decidir que o aplicativo não opera segundo a Lei de transporte de passageiros alemã. Para desincentivar o uso, a corte estabeleceu uma multa de US$ 328 mil por violação.
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Segundo a decisão da corte, o Uber fere a lei alemã porque os motoristas não são controlados, regulados ou segurados, além de não contribuir com nenhum tipo de imposto sobre o serviço para o país.
A empresa, entretanto, já avisou que não pretende deixar de funcionar em solo alemão. Segundo a Uber, a Alemanha é um dos países com mais rápido crescimento na Europa, e portanto de importância crucial para os planos da empresa californiana.
A multa certamente é salgada, mas os donos do aplicativo, que recentemente recebeu mais de US$ 1 bilhão de investidores como o Google e o banco Goldman Sachs, mostram também contar com bolsos fundos para a briga com as autoridades alemãs.
Como lembra o artigo da entrepreneur, esta é apenas um capítulo da antiga batalha de inovação contra regulação. Não se sabe quem sairá ganhador. ". “Nós acreditamos que a inovação e a competição é boa para todos, passageiros e motoristas, todo mundo ganha. Não se pode colocar um freio na inovação", escreveu o Uber em um comunicado.
No Brasil, o Uber ainda está engatinhando. Em junho, chegou discretamente à São Paulo depois de um período de testes no Rio de Janeiro, onde já gerou protestos de taxistas. A modelo Alessandra Ambrósio foi a primeira a utilizar oficialmente o aplicativo, em São Paulo, por ocasião da festa oferecida pelo príncipe Harry no Consulado Britânico de São Paulo.