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Aplicativo promete fazer papel do cliente em ligações para serviço de atendimento telefônico

Me Atende simula o chamado do usuário nos canais de atendimento das empresas

Por Bruno de Oliveira
Atualização:
 

O Brasil representa o maior mercado de contact center da América Latina e um dos maiores do mundo, com expectativa de movimentar R$ 45,6 bilhões até o fim do ano. Não por acaso, as principais empresas deste setor tem na operação brasileira sua principal fonte de negócios. 

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No entanto, nem todos os atributos são positivos quando o assunto é atendimento ao cliente no País, que já acumulou recordes de reclamações por conta da falta de qualidade na prestação do serviço – as empresas de telecomunicação costumam colocar a culpa do mau atendimento, entre outros fatores, na precariedade da infraestrutura de rede disponível no País.

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Em meio a esse jogo de empurra-empurra, a empresa Staniscia Tecnologia observou uma oportunidade de negócio e criou um aplicativo que promete aliviar as tensões tanto para as companhias do setor quanto para os usuários. O Me Atende, como foi batizado o produto, simula o chamado do usuário nos canais de atendimento das empresas e o avisa quando ele for efetivado. Na prática, o dispositivo desenvolvido pela empresa evita que o cliente fique na linha durante muito tempo até finalmente ser atendido por alguma pessoa do outro lado linha.

“O Me Atende é simplesmente um robô que simula o comportamento humano dentro de uma ambiente de atendimento. Por meio dele, se o usuário quiser solicitar o envio da segunda via de uma fatura qualquer, o aplicativo acessa o canal da empresa responsável e navega por ele como se fosse o usuário fazendo isso”, explica Leduar Staniscia, fundador da empresa que faturou o prêmio na categoria Negócios Inovadores.

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Outra finalista, a Medecell, observou oportunidades no campo da saúde em 1992, quando verificou que muitas dores crônicas comuns ao esforço repetitivo se tornariam um problema no futuro. Assim, iniciou o desenvolvimento do aparelho que auxilia no tratamento de lesões por meio de sinais elétricos disparados na região das dores. “A indústria farmacêutica passa por uma crise de inovação em novas terapias. Nem todos os casos precisam de medicamentos, e aí está nossa demanda”, disse Moacyr Bighetti, fundador da companhia.

A Sampa Housing, também uma das finalistas, criou uma plataforma de reserva de apartamentos que vem registrando alta no faturamento anual – a receita prevista para 2015 é de R$ 5,6 milhões.

:: Finalistas ::

Me Atende: Aplicativo criado por startup simula navegação de um usuário dentro de um sistema de atendimento ao consumidor e o avisa quando o procedimento foi efetivamente realizado.

Medecell: Frente a previsão do aumento dos casos de dores provocadas por esforços repetitivos, a empresa criou dispositivo que ajuda no tratamento com emissão de sinais elétricos.

Sampa Housing: Aumento do download do aplicativo de reservas de hospedagens fez a empresa projetar faturamento dobrado para este ano, podendo chegar a registrar volume de R$ 5,6 milhões.

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