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Aluguel de roupas para bebês: a ideia de uma empresa inovadora que deu errado

Negócio inovador criado nos Estados Unidos fracassou em janeiro deste ano

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Foto do author Daniel Fernandes
Por Daniel Fernandes
Atualização:

 A ideia era simples, inovadora e com tremendo potencial para prosperar. Uma empresa norte-americana, com sede em São Francisco, oferecia aos potenciais clientes a seguinte oferta: mediante o pagamento de uma quantia mensal - a partir de US$ 33 -,  recebiam alguns conjuntos de roupas para os bebês.::: Siga o Estadão PME nas redes sociais ::: :: Twitter :: :: Facebook :: :: Google + :: Os pais vestiam seus bebês durante um tempo e, quando os conjuntos não serviam mais, os devolviam para a empresa. A Plum (ameixa em inglês), nome dado ao negócio iniciado em 2011, então emprestava os conjuntinhos para outras mães interessadas em economizar na compra desses itens.>> Leia também: as mamães estão mais exigentes Em 24 de janeiro deste ano, no Facebook, a empresa anunciou que encerraria suas atividades. O comunicado era claro quanto ao motivo do fracasso da empreitada. Tratava-se de uma ideia nova, mas que infelizmente não se sustentava financeiramente."Foi uma decisão muito difícil e vamos sentir falta de todos os nossos queridos fãs e consumidores". A lamentação desses fãs/consumidores foi imediata. "Acredito que vocês estavam à frente do tempo. Sorte na próxima aventura", afirmou uma fã. "Uma grande ideia. Pena que não deu certo", escreveu outra. Mas o que deu errado? Pode-se especular que houve falta de planejamento inicial. Mas talvez a resposta seja outra. Um negócio bastante famoso nos Estados Unidos é o baby planner - uma espécie de consultoria que ajuda a gestante a escolher todo tipo de produto e serviço de que a criança pode precisar. Do berço até a creche. Esse tipo de personalização começa a ganhar espaço no País e uma consulta de duas horas com uma dessas empresas que oferece o serviço no Brasil não sai por menos de R$ 380. Talvez o comentário na página do Facebook da Plum tenha acertado em cheio: os consumidores buscam exclusividade, não compartilhar produtos.

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