O comércio eletrônico, sem dúvida, está em alta no Brasil. Ele faz brilhar os olhos de grandes empresas e atrai a atenção e o interesse de pequenos e médios empreendedores. O caminho até o sucesso, porém, é cheio de obstáculos e não basta simplesmente abrir uma loja virtual. É preciso ter estratégia, conhecer o negócio em seus mínimos detalhes e, principalmente, identificar os desejos do cliente.
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Os desafios são muitos, mas as oportunidades também. Para ajudar o empreendedor a chegar lá, convidamos um grupo de empreendedores, empresários de sucesso e especialistas no setor para debater o tema na 6ª edição do Encontro PME, que acontece nesta quinta-feira, 5, e pretende abordar tudo sobre o mercado.
O evento vai, assim, apresentar histórias como a do veterinário Marcio Waldman, que fechou a clínica e pet shop que administrava para concentrar-se na vertente virtual do negócio, e Jonathan Assayag, um dos sócios da Lema 21, e-commerce especializado em óculos e que nasceu com investimento de R$ 3,2 milhões.
O encontro, aliás, pretende debater ainda as estratégias para o empreendedor atrair investidores e abordar quais são os principais gargalos e desafios do setor. Empresários que já alcançaram resultados expressivos, como Thibaud Lecuyer, um dos sócios da Dafiti, também vão compartilhar ideias, experiências e opiniões.
Os números provam que o mercado virtual vai bem. Pesquisa feita pela E-bit, especializada em coletar informações do setor, mostra que o comércio eletrônico no Brasil cresceu 24% nos primeiros seis meses deste ano, em comparação com o mesmo período de 2012, e por isso mesmo alcançou faturamento de R$ 12,74 bilhões.
Esse resultado, de acordo com a empresa, contribui para o segmento manter em pé as previsões positivas para todo o ano. A E-bit estima, inclusive, que o faturamento total no período chegará a R$ 28 bilhões – isso representará, se ocorrer, um crescimento nominal (sem descontar a inflação) de 25% em relação ao ano anterior.
A pesquisa aponta que a quantidade de pedidos feitos via web aumentou 20%, chegando a 35,54 milhões. Além do Índice FIPE/Buscapé apontar queda de 4,59% nos preços praticados pelos comércios virtuais nesse mesmo período, o tíquete médio dos consumidores ainda cresceu 4% nominalmente e chegou a R$ 359,49.
Mas é preciso ter atenção ao sobe e desce da economia brasileira, que vinha patinando, mas recuperou-se recentemente. De acordo com dados divulgados na última sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), depois de o PIB crescer apenas 0,6% no primeiro trimestre do ano, a economia recuperou-se e cresceu 1,5% no segundo trimestre na comparação com o trimestre imediatamente anterior.
:::Confira a programação do evento:::
1. Como ser diferente - das 8h às 9h Serão apresentadas histórias de empreendedores que têm clubes de assinatura e que oferecem uma proposta diferente de negócio. Participam: Wine, PetLove,Baby e Lema 21.
2. Para atrair o dinheiro - das 9h às 10h O que é preciso ter, e criar, para atrair investidores. Debatem o tema durante o evento Pedro Guasti (Buscapé), Marcos Simões (Endeavor) e Carlos Moyses (RestauranteWeb).
3. A solução para os gargalos - das 10h30 às 11h15 Como entender os dois principais gargalos do comércio eletrônico: a tecnologia e a logística. Participarão: Sandra Vaz (SAP), Enio Garbin (IBM) e Gerson Rolim (Câmara-e.net).
4. Os segredos de quem chegou lá - das 11h15 às 12h Thibaud Lecuyer, da Dafiti, e Flávio Jansen, da Locaweb, compartilham as histórias de quem atua no mundo virtual com eficiência. Quem sabe eles não revelam os segredos do sucesso dessas empresas?