
03 de fevereiro de 2015 | 13h55
Vivienne Harr, uma menina de 11 anos que vive na cidade de Fairfax, nos Estado Unidos, ficou chocada ao ver na TV a imagem de duas crianças nepalesas realizando trabalhos forçados. A partir deste fato, ela decidiu montar uma pequena barraca e vender limonada a US$ 2. O dinheiro que conseguisse com as vendas seria doado para uma ONG que atua contra a exploração infantil.
A ideia começou a ficar famosa na região e chegou até os ouvidos do então prefeito da vizinha Nova York, Michael Bloomberg, que convidou a pequena empreendedora a abrir um estande na famosa Times Square.
O convite, porém, virou uma oportunidade de negócios e então surgiu a Make a Stand Inc., uma startup que, apesar de ter virado uma empresa de bebidas orgânicas com fins lucrativos, reserva 5% do seu faturamento para a causa contra a escravidão infantil no mundo.
::: Siga o Estadão PME nas redes sociais :::
:: Twitter ::
:: Facebook ::
:: Google + ::
Quem cuida da gestão da empresa é o pai de Vivienne, Eric Harr, um especialista em mídias sociais. Foi uma campanha no Twitter falando sobre a ideia da filha que ele conseguiu atrair as atenções para o negócio da Make a Stand.
Em uma campanha de financiamento coletivo, a empresa arrecadou US$ 982 mil para começar a operação e 128 lojas fecharam acordos de venda com a empresa em função do perfil de negócio adotado pela família Harr, que é o de propósito específico.
No site da empresa, consumidores podem comprar as limonadas orgânicas vendidas pela empresa pagando o que quiserem.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.