
15 de junho de 2015 | 14h59
A estagnação econômica enfrentada pelo Brasil desde o ano passado ameaça a confiança dos empresários da pequena e média indústria do Estado de São Paulo. A 27ª rodada do Indicador de atividade do setor aponta que, em maio, 66% dos empresários das PMIs temiam pelo futuro de suas empresas caso a crise perdure.
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Entre os empresários que estão à frente de pequenas indústrias, 16% consuderam o real fechamento dos seus negócios nos próximos três meses, o equivalente a 46 mil negócios, responsáveis por 230 mil vagas de empregos no setor.
O Indicador, encomendado pelo Sindicato da Micro e Pequena Indústria de São Paulo (Simpi) ao Datafolha, aponta uma manutenção do índice do mês de abril, quando a mesma quantidade de empresários assumiu temer pelo futuro do negócio em tempos de recessão.
A pesquisa indica, ainda, que o endividamento aumentou em relação ao mês anterior. Em abril, 22% dos entrevistados deixaram de realizar algum pagamento -- a fornecedores, bancos, despesas ou impostos --, índice que foi a 26% em maio.
Entre os empreendedores consultados, 47% consideram o momento do setor ruim ou péssimo, maior índice de pessimismo da série histórica da pesquisa, que começou a ser realizada em março de 2013. Para 53%, a situação da pequena e média indústria deve permanecer como está.
A pesquisa do Indicador de Atividade da Micro e Pequena Indústria de São Paulofoi realizada entre 13 e 27 de maio com 310 micro e pequenas indústrias paulistas. São consideradas micros as indústrias que empregam até nove funcionários, e pequenas, de 10 a 50 trabalhadores registrados.
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