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Opinião|Saúde mental e negócios de impacto social: plataforma de terapia online ganha relevância na pandemia


O isolamento causou aumento de casos de depressão e ansiedade e, para atender a demanda, a Vittude Corporate passou de um time de 13 pessoas para 60 profissionais

Por Maure Pessanha

A pandemia tem exercido uma pressão sem precedentes na saúde da mente dos cidadãos do mundo. Estima-se que 284 milhões de pessoas sofram de ansiedade e 265 milhões, de depressão; o suicídio é a segunda causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. Entretanto, apenas 2% dos orçamentos de saúde dos países são gastos para tratar e prevenir as doenças mentais. Essas são algumas das conclusões do estudo "Return on the Individual", divulgado pelo Fórum Econômico Mundial.

Aliás, Davos 2020 trouxe uma mensagem clara e contundente: é hora de investir em um tema que gera retorno para indivíduos, comunidades e economias. Forças de trabalho saudáveis são essenciais para manter a competitividade econômica; o mapeamento alerta para o fato de até 20% da população ativa global possuir um transtorno de saúde mental em determinado momento da vida; a falta de investimento gera uma perda de US$ 2,5 trilhões por ano em produtividade econômica - cifra que será de US$ 6 trilhões em 2030 -; em contrapartida, para cada US$ 1 investido, o retorno é de US$ 4.

Não atuar para resolver o problema aprofundará esse enorme custo social e humano. No Brasil, um negócio de impacto social tem auxiliado os brasileiros a inserir os cuidados com a saúde mental no cotidiano. Pioneira na temática, a Vittude - criada em 2016 por Tatiana Pimenta e Everton Höpner - tornou-se uma das plataformas de terapia online mais populares do País.

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Tatiana Pimenta, que criouem 2016, com Everton Höpner, a plataformade terapia online Vittude. Foto: Helvio Romero/Estadão - 3/7/2018

O sucesso fez a empresa cruzar as fronteiras; hoje, está presente em mais de 50 países. A análise de que metade dos municípios não tem psicólogos atuando localmente revela o potencial da solução de democratizar o acesso à terapia. Para atender pacientes em todos os continentes, a startup desenvolveu um consultório virtual criptografado, que garante a confidencialidade das consultas, seguindo os protocolos internacionais de privacidade.

Em 2019, teve início a atuação no mercado corporativo, resultado de um aporte financeiro decorrente do crescimento da demanda e do propósito de aumentar, ainda mais, o impacto da empresa na sociedade. Isso porque oferecer uma solução de apoio psicológico também no ambiente profissional apoia a missão de ampliar o acesso à terapia.

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A proposta da Vittude Corporate é permitir que as empresas protejam o capital intelectual com uma lógica de investir em promoção à saúde mental. Na maioria das vezes, questões relacionadas à saúde psíquica começam a aparecer após anos de trabalho, submetendo o indivíduo a um sofrimento psíquico que pode gerar ansiedade, estresse e depressão. Ao contratar o serviço, as companhias e os funcionários passam a contar com apoio especializado para lidar com a saúde da mente.

Hoje, a Vittude está em franca expansão. Nos últimos três anos, a empresa cresceu 64 vezes. Em 2020, em específico, o crescimento foi de cinco vezes, dado que a solução online se mostrou ainda mais relevante frente à situação imposta no ano. Durante o período de isolamento e distanciamento social, o apoio psicológico disponibilizado foi determinante para amparar as pessoas com suporte profissional e evitar o agravamento de condições psíquicas.

O impacto da pandemia na saúde emocional das pessoas fez com que houvesse uma maior adesão ao online para serviços, como os de telemedicina, por exemplo. O isolamento causou um aumento de casos de depressão e ansiedade, ou seja, houve um impacto na saúde das pessoas. Com isso, Tatiana Pimenta correu para atender a demanda, saindo de um time de 13 pessoas para 60 profissionais. Em 2019, a empresa recebeu um aporte de US$ 1 milhão e, em 2020, voltou a captar para dar suporte a uma estratégia de expansão.

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Negócios de impacto social que enderecem o tema da saúde da mente são muito importantes para responder a esse enorme desafio. Entre 2020 e 2030, de acordo com o relatório do Fórum Econômico Mundial, podemos ter 60 milhões de casos a menos de ansiedade, depressão e epilepsia se aumentarmos os gastos com a prevenção e o tratamento. Evitaríamos, no planeta, 200 mil mortes. Cuidar da saúde mental é dar às pessoas a oportunidade de uma vida na qual cada indivíduo possa atingir o seu pleno potencial.

*Maure Pessanha é empreendedora e diretora-executiva da Artemisia, organização pioneira no fomento e na disseminação de negócios de impacto social no Brasil

A pandemia tem exercido uma pressão sem precedentes na saúde da mente dos cidadãos do mundo. Estima-se que 284 milhões de pessoas sofram de ansiedade e 265 milhões, de depressão; o suicídio é a segunda causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. Entretanto, apenas 2% dos orçamentos de saúde dos países são gastos para tratar e prevenir as doenças mentais. Essas são algumas das conclusões do estudo "Return on the Individual", divulgado pelo Fórum Econômico Mundial.

Aliás, Davos 2020 trouxe uma mensagem clara e contundente: é hora de investir em um tema que gera retorno para indivíduos, comunidades e economias. Forças de trabalho saudáveis são essenciais para manter a competitividade econômica; o mapeamento alerta para o fato de até 20% da população ativa global possuir um transtorno de saúde mental em determinado momento da vida; a falta de investimento gera uma perda de US$ 2,5 trilhões por ano em produtividade econômica - cifra que será de US$ 6 trilhões em 2030 -; em contrapartida, para cada US$ 1 investido, o retorno é de US$ 4.

Não atuar para resolver o problema aprofundará esse enorme custo social e humano. No Brasil, um negócio de impacto social tem auxiliado os brasileiros a inserir os cuidados com a saúde mental no cotidiano. Pioneira na temática, a Vittude - criada em 2016 por Tatiana Pimenta e Everton Höpner - tornou-se uma das plataformas de terapia online mais populares do País.

Tatiana Pimenta, que criouem 2016, com Everton Höpner, a plataformade terapia online Vittude. Foto: Helvio Romero/Estadão - 3/7/2018

O sucesso fez a empresa cruzar as fronteiras; hoje, está presente em mais de 50 países. A análise de que metade dos municípios não tem psicólogos atuando localmente revela o potencial da solução de democratizar o acesso à terapia. Para atender pacientes em todos os continentes, a startup desenvolveu um consultório virtual criptografado, que garante a confidencialidade das consultas, seguindo os protocolos internacionais de privacidade.

Em 2019, teve início a atuação no mercado corporativo, resultado de um aporte financeiro decorrente do crescimento da demanda e do propósito de aumentar, ainda mais, o impacto da empresa na sociedade. Isso porque oferecer uma solução de apoio psicológico também no ambiente profissional apoia a missão de ampliar o acesso à terapia.

A proposta da Vittude Corporate é permitir que as empresas protejam o capital intelectual com uma lógica de investir em promoção à saúde mental. Na maioria das vezes, questões relacionadas à saúde psíquica começam a aparecer após anos de trabalho, submetendo o indivíduo a um sofrimento psíquico que pode gerar ansiedade, estresse e depressão. Ao contratar o serviço, as companhias e os funcionários passam a contar com apoio especializado para lidar com a saúde da mente.

Hoje, a Vittude está em franca expansão. Nos últimos três anos, a empresa cresceu 64 vezes. Em 2020, em específico, o crescimento foi de cinco vezes, dado que a solução online se mostrou ainda mais relevante frente à situação imposta no ano. Durante o período de isolamento e distanciamento social, o apoio psicológico disponibilizado foi determinante para amparar as pessoas com suporte profissional e evitar o agravamento de condições psíquicas.

O impacto da pandemia na saúde emocional das pessoas fez com que houvesse uma maior adesão ao online para serviços, como os de telemedicina, por exemplo. O isolamento causou um aumento de casos de depressão e ansiedade, ou seja, houve um impacto na saúde das pessoas. Com isso, Tatiana Pimenta correu para atender a demanda, saindo de um time de 13 pessoas para 60 profissionais. Em 2019, a empresa recebeu um aporte de US$ 1 milhão e, em 2020, voltou a captar para dar suporte a uma estratégia de expansão.

Negócios de impacto social que enderecem o tema da saúde da mente são muito importantes para responder a esse enorme desafio. Entre 2020 e 2030, de acordo com o relatório do Fórum Econômico Mundial, podemos ter 60 milhões de casos a menos de ansiedade, depressão e epilepsia se aumentarmos os gastos com a prevenção e o tratamento. Evitaríamos, no planeta, 200 mil mortes. Cuidar da saúde mental é dar às pessoas a oportunidade de uma vida na qual cada indivíduo possa atingir o seu pleno potencial.

*Maure Pessanha é empreendedora e diretora-executiva da Artemisia, organização pioneira no fomento e na disseminação de negócios de impacto social no Brasil

A pandemia tem exercido uma pressão sem precedentes na saúde da mente dos cidadãos do mundo. Estima-se que 284 milhões de pessoas sofram de ansiedade e 265 milhões, de depressão; o suicídio é a segunda causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. Entretanto, apenas 2% dos orçamentos de saúde dos países são gastos para tratar e prevenir as doenças mentais. Essas são algumas das conclusões do estudo "Return on the Individual", divulgado pelo Fórum Econômico Mundial.

Aliás, Davos 2020 trouxe uma mensagem clara e contundente: é hora de investir em um tema que gera retorno para indivíduos, comunidades e economias. Forças de trabalho saudáveis são essenciais para manter a competitividade econômica; o mapeamento alerta para o fato de até 20% da população ativa global possuir um transtorno de saúde mental em determinado momento da vida; a falta de investimento gera uma perda de US$ 2,5 trilhões por ano em produtividade econômica - cifra que será de US$ 6 trilhões em 2030 -; em contrapartida, para cada US$ 1 investido, o retorno é de US$ 4.

Não atuar para resolver o problema aprofundará esse enorme custo social e humano. No Brasil, um negócio de impacto social tem auxiliado os brasileiros a inserir os cuidados com a saúde mental no cotidiano. Pioneira na temática, a Vittude - criada em 2016 por Tatiana Pimenta e Everton Höpner - tornou-se uma das plataformas de terapia online mais populares do País.

Tatiana Pimenta, que criouem 2016, com Everton Höpner, a plataformade terapia online Vittude. Foto: Helvio Romero/Estadão - 3/7/2018

O sucesso fez a empresa cruzar as fronteiras; hoje, está presente em mais de 50 países. A análise de que metade dos municípios não tem psicólogos atuando localmente revela o potencial da solução de democratizar o acesso à terapia. Para atender pacientes em todos os continentes, a startup desenvolveu um consultório virtual criptografado, que garante a confidencialidade das consultas, seguindo os protocolos internacionais de privacidade.

Em 2019, teve início a atuação no mercado corporativo, resultado de um aporte financeiro decorrente do crescimento da demanda e do propósito de aumentar, ainda mais, o impacto da empresa na sociedade. Isso porque oferecer uma solução de apoio psicológico também no ambiente profissional apoia a missão de ampliar o acesso à terapia.

A proposta da Vittude Corporate é permitir que as empresas protejam o capital intelectual com uma lógica de investir em promoção à saúde mental. Na maioria das vezes, questões relacionadas à saúde psíquica começam a aparecer após anos de trabalho, submetendo o indivíduo a um sofrimento psíquico que pode gerar ansiedade, estresse e depressão. Ao contratar o serviço, as companhias e os funcionários passam a contar com apoio especializado para lidar com a saúde da mente.

Hoje, a Vittude está em franca expansão. Nos últimos três anos, a empresa cresceu 64 vezes. Em 2020, em específico, o crescimento foi de cinco vezes, dado que a solução online se mostrou ainda mais relevante frente à situação imposta no ano. Durante o período de isolamento e distanciamento social, o apoio psicológico disponibilizado foi determinante para amparar as pessoas com suporte profissional e evitar o agravamento de condições psíquicas.

O impacto da pandemia na saúde emocional das pessoas fez com que houvesse uma maior adesão ao online para serviços, como os de telemedicina, por exemplo. O isolamento causou um aumento de casos de depressão e ansiedade, ou seja, houve um impacto na saúde das pessoas. Com isso, Tatiana Pimenta correu para atender a demanda, saindo de um time de 13 pessoas para 60 profissionais. Em 2019, a empresa recebeu um aporte de US$ 1 milhão e, em 2020, voltou a captar para dar suporte a uma estratégia de expansão.

Negócios de impacto social que enderecem o tema da saúde da mente são muito importantes para responder a esse enorme desafio. Entre 2020 e 2030, de acordo com o relatório do Fórum Econômico Mundial, podemos ter 60 milhões de casos a menos de ansiedade, depressão e epilepsia se aumentarmos os gastos com a prevenção e o tratamento. Evitaríamos, no planeta, 200 mil mortes. Cuidar da saúde mental é dar às pessoas a oportunidade de uma vida na qual cada indivíduo possa atingir o seu pleno potencial.

*Maure Pessanha é empreendedora e diretora-executiva da Artemisia, organização pioneira no fomento e na disseminação de negócios de impacto social no Brasil

A pandemia tem exercido uma pressão sem precedentes na saúde da mente dos cidadãos do mundo. Estima-se que 284 milhões de pessoas sofram de ansiedade e 265 milhões, de depressão; o suicídio é a segunda causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. Entretanto, apenas 2% dos orçamentos de saúde dos países são gastos para tratar e prevenir as doenças mentais. Essas são algumas das conclusões do estudo "Return on the Individual", divulgado pelo Fórum Econômico Mundial.

Aliás, Davos 2020 trouxe uma mensagem clara e contundente: é hora de investir em um tema que gera retorno para indivíduos, comunidades e economias. Forças de trabalho saudáveis são essenciais para manter a competitividade econômica; o mapeamento alerta para o fato de até 20% da população ativa global possuir um transtorno de saúde mental em determinado momento da vida; a falta de investimento gera uma perda de US$ 2,5 trilhões por ano em produtividade econômica - cifra que será de US$ 6 trilhões em 2030 -; em contrapartida, para cada US$ 1 investido, o retorno é de US$ 4.

Não atuar para resolver o problema aprofundará esse enorme custo social e humano. No Brasil, um negócio de impacto social tem auxiliado os brasileiros a inserir os cuidados com a saúde mental no cotidiano. Pioneira na temática, a Vittude - criada em 2016 por Tatiana Pimenta e Everton Höpner - tornou-se uma das plataformas de terapia online mais populares do País.

Tatiana Pimenta, que criouem 2016, com Everton Höpner, a plataformade terapia online Vittude. Foto: Helvio Romero/Estadão - 3/7/2018

O sucesso fez a empresa cruzar as fronteiras; hoje, está presente em mais de 50 países. A análise de que metade dos municípios não tem psicólogos atuando localmente revela o potencial da solução de democratizar o acesso à terapia. Para atender pacientes em todos os continentes, a startup desenvolveu um consultório virtual criptografado, que garante a confidencialidade das consultas, seguindo os protocolos internacionais de privacidade.

Em 2019, teve início a atuação no mercado corporativo, resultado de um aporte financeiro decorrente do crescimento da demanda e do propósito de aumentar, ainda mais, o impacto da empresa na sociedade. Isso porque oferecer uma solução de apoio psicológico também no ambiente profissional apoia a missão de ampliar o acesso à terapia.

A proposta da Vittude Corporate é permitir que as empresas protejam o capital intelectual com uma lógica de investir em promoção à saúde mental. Na maioria das vezes, questões relacionadas à saúde psíquica começam a aparecer após anos de trabalho, submetendo o indivíduo a um sofrimento psíquico que pode gerar ansiedade, estresse e depressão. Ao contratar o serviço, as companhias e os funcionários passam a contar com apoio especializado para lidar com a saúde da mente.

Hoje, a Vittude está em franca expansão. Nos últimos três anos, a empresa cresceu 64 vezes. Em 2020, em específico, o crescimento foi de cinco vezes, dado que a solução online se mostrou ainda mais relevante frente à situação imposta no ano. Durante o período de isolamento e distanciamento social, o apoio psicológico disponibilizado foi determinante para amparar as pessoas com suporte profissional e evitar o agravamento de condições psíquicas.

O impacto da pandemia na saúde emocional das pessoas fez com que houvesse uma maior adesão ao online para serviços, como os de telemedicina, por exemplo. O isolamento causou um aumento de casos de depressão e ansiedade, ou seja, houve um impacto na saúde das pessoas. Com isso, Tatiana Pimenta correu para atender a demanda, saindo de um time de 13 pessoas para 60 profissionais. Em 2019, a empresa recebeu um aporte de US$ 1 milhão e, em 2020, voltou a captar para dar suporte a uma estratégia de expansão.

Negócios de impacto social que enderecem o tema da saúde da mente são muito importantes para responder a esse enorme desafio. Entre 2020 e 2030, de acordo com o relatório do Fórum Econômico Mundial, podemos ter 60 milhões de casos a menos de ansiedade, depressão e epilepsia se aumentarmos os gastos com a prevenção e o tratamento. Evitaríamos, no planeta, 200 mil mortes. Cuidar da saúde mental é dar às pessoas a oportunidade de uma vida na qual cada indivíduo possa atingir o seu pleno potencial.

*Maure Pessanha é empreendedora e diretora-executiva da Artemisia, organização pioneira no fomento e na disseminação de negócios de impacto social no Brasil

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