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Opinião|Negócio de impacto focado em habitação requalifica cortiços


Destinada a famílias de baixa renda, iniciativa viabiliza a compra e a reforma de imóveis a partir do financiamento coletivo

Por Maure Pessanha

O Brasil tem 6,9 milhões de famílias sem moradias e 6 milhões de imóveis vazios, segundo o membro do Development Planning Unit (DPU) da University College London, Edésio Fernandes. Na prática, há mais casas sem gente do que gente sem casas! No mundo, 330 milhões de famílias estão financeiramente ameaçadas pelos custos de habitação, e esse número pode chegar a 440 milhões em 2025, de acordo com pesquisa da McKinsey & Company.

Os déficits de moradia, qualitativo e quantitativo, são igualmente importantes e merecem muita atenção. No país, enquanto o primeiro está relacionado à adequação de moradias já construídas - demanda pela melhoria da qualidade das habitações -, o segundo aborda a construção de novas casas. Em sua totalidade, estamos falando de muitos desafios para resolver um problema multifatorial.

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A boa notícia é que contamos com iniciativas brasileiras inovadoras. Criado em 2020, o projeto Compartilha, do Fundo FICA, propõe a construção de um instrumento de investimento de impacto social que viabiliza a compra e a reforma de cortiços em escala. A gestão é conduzida pelo fundo, que realiza melhorias contínuas no local e na qualidade de moradia, atuando como um proprietário ético e não especulativo - diferente do que existe hoje nos cortiços. O negócio de impacto oferece o serviço social e a gestão da situação habitacional; realiza o financiamento para legalizar os imóveis e permitir melhorias incrementais permanentes.

Bianca Antunes, que atuou na elaboração do projeto Compartilha, em parceria com o escritório MAB advogados, me contou que o FICA foi criado em 2015 por Renato Cymbalista e outros parceiros, a partir da preocupação com questões sociais como despejos e cortiços. A inspiração veio de modelos internacionais que podem ser aplicados no Brasil, tendo por objetivo melhorar a vida das pessoas que vivem no cortiço - que é um mercado muito rentável, mas violento, insalubre e sem qualidade de vida.

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Detalhando o impacto social, Bianca salienta que há, hoje, um esquecimento dos problemas de cortiços, que em sua maioria são lugares muito insalubres e exploradores em seus preços. A ideia é mudar essa situação e percepção, melhorando a qualidade de habitação para em conjunto trazer qualidade de vida para aqueles que a habitam.

Em meados de 2021, os empreendedores realizaram a compra do primeiro imóvel e hoje estão com a posse do segundo imóvel. Ambos são localizados no bairro do Bom Retiro, uma região que é impactada pela rápida especulação imobiliária e gentrificação. O primeiro imóvel foi ocupado por costureiras imigrantes da cooperativa Emprendedoras Sin Fronteras. A previsão de ocupação para o segundo imóvel é que ocorra no início do segundo semestre e que receba, também, mulheres empreendedoras da cooperativa.

O Brasil tem 6,9 milhões de famílias sem moradias e 6 milhões de imóveis vazios, segundo o membro do Development Planning Unit (DPU) da University College London, Edésio Fernandes. Na prática, há mais casas sem gente do que gente sem casas! No mundo, 330 milhões de famílias estão financeiramente ameaçadas pelos custos de habitação, e esse número pode chegar a 440 milhões em 2025, de acordo com pesquisa da McKinsey & Company.

Os déficits de moradia, qualitativo e quantitativo, são igualmente importantes e merecem muita atenção. No país, enquanto o primeiro está relacionado à adequação de moradias já construídas - demanda pela melhoria da qualidade das habitações -, o segundo aborda a construção de novas casas. Em sua totalidade, estamos falando de muitos desafios para resolver um problema multifatorial.

A boa notícia é que contamos com iniciativas brasileiras inovadoras. Criado em 2020, o projeto Compartilha, do Fundo FICA, propõe a construção de um instrumento de investimento de impacto social que viabiliza a compra e a reforma de cortiços em escala. A gestão é conduzida pelo fundo, que realiza melhorias contínuas no local e na qualidade de moradia, atuando como um proprietário ético e não especulativo - diferente do que existe hoje nos cortiços. O negócio de impacto oferece o serviço social e a gestão da situação habitacional; realiza o financiamento para legalizar os imóveis e permitir melhorias incrementais permanentes.

Bianca Antunes, que atuou na elaboração do projeto Compartilha, em parceria com o escritório MAB advogados, me contou que o FICA foi criado em 2015 por Renato Cymbalista e outros parceiros, a partir da preocupação com questões sociais como despejos e cortiços. A inspiração veio de modelos internacionais que podem ser aplicados no Brasil, tendo por objetivo melhorar a vida das pessoas que vivem no cortiço - que é um mercado muito rentável, mas violento, insalubre e sem qualidade de vida.

Detalhando o impacto social, Bianca salienta que há, hoje, um esquecimento dos problemas de cortiços, que em sua maioria são lugares muito insalubres e exploradores em seus preços. A ideia é mudar essa situação e percepção, melhorando a qualidade de habitação para em conjunto trazer qualidade de vida para aqueles que a habitam.

Em meados de 2021, os empreendedores realizaram a compra do primeiro imóvel e hoje estão com a posse do segundo imóvel. Ambos são localizados no bairro do Bom Retiro, uma região que é impactada pela rápida especulação imobiliária e gentrificação. O primeiro imóvel foi ocupado por costureiras imigrantes da cooperativa Emprendedoras Sin Fronteras. A previsão de ocupação para o segundo imóvel é que ocorra no início do segundo semestre e que receba, também, mulheres empreendedoras da cooperativa.

O Brasil tem 6,9 milhões de famílias sem moradias e 6 milhões de imóveis vazios, segundo o membro do Development Planning Unit (DPU) da University College London, Edésio Fernandes. Na prática, há mais casas sem gente do que gente sem casas! No mundo, 330 milhões de famílias estão financeiramente ameaçadas pelos custos de habitação, e esse número pode chegar a 440 milhões em 2025, de acordo com pesquisa da McKinsey & Company.

Os déficits de moradia, qualitativo e quantitativo, são igualmente importantes e merecem muita atenção. No país, enquanto o primeiro está relacionado à adequação de moradias já construídas - demanda pela melhoria da qualidade das habitações -, o segundo aborda a construção de novas casas. Em sua totalidade, estamos falando de muitos desafios para resolver um problema multifatorial.

A boa notícia é que contamos com iniciativas brasileiras inovadoras. Criado em 2020, o projeto Compartilha, do Fundo FICA, propõe a construção de um instrumento de investimento de impacto social que viabiliza a compra e a reforma de cortiços em escala. A gestão é conduzida pelo fundo, que realiza melhorias contínuas no local e na qualidade de moradia, atuando como um proprietário ético e não especulativo - diferente do que existe hoje nos cortiços. O negócio de impacto oferece o serviço social e a gestão da situação habitacional; realiza o financiamento para legalizar os imóveis e permitir melhorias incrementais permanentes.

Bianca Antunes, que atuou na elaboração do projeto Compartilha, em parceria com o escritório MAB advogados, me contou que o FICA foi criado em 2015 por Renato Cymbalista e outros parceiros, a partir da preocupação com questões sociais como despejos e cortiços. A inspiração veio de modelos internacionais que podem ser aplicados no Brasil, tendo por objetivo melhorar a vida das pessoas que vivem no cortiço - que é um mercado muito rentável, mas violento, insalubre e sem qualidade de vida.

Detalhando o impacto social, Bianca salienta que há, hoje, um esquecimento dos problemas de cortiços, que em sua maioria são lugares muito insalubres e exploradores em seus preços. A ideia é mudar essa situação e percepção, melhorando a qualidade de habitação para em conjunto trazer qualidade de vida para aqueles que a habitam.

Em meados de 2021, os empreendedores realizaram a compra do primeiro imóvel e hoje estão com a posse do segundo imóvel. Ambos são localizados no bairro do Bom Retiro, uma região que é impactada pela rápida especulação imobiliária e gentrificação. O primeiro imóvel foi ocupado por costureiras imigrantes da cooperativa Emprendedoras Sin Fronteras. A previsão de ocupação para o segundo imóvel é que ocorra no início do segundo semestre e que receba, também, mulheres empreendedoras da cooperativa.

O Brasil tem 6,9 milhões de famílias sem moradias e 6 milhões de imóveis vazios, segundo o membro do Development Planning Unit (DPU) da University College London, Edésio Fernandes. Na prática, há mais casas sem gente do que gente sem casas! No mundo, 330 milhões de famílias estão financeiramente ameaçadas pelos custos de habitação, e esse número pode chegar a 440 milhões em 2025, de acordo com pesquisa da McKinsey & Company.

Os déficits de moradia, qualitativo e quantitativo, são igualmente importantes e merecem muita atenção. No país, enquanto o primeiro está relacionado à adequação de moradias já construídas - demanda pela melhoria da qualidade das habitações -, o segundo aborda a construção de novas casas. Em sua totalidade, estamos falando de muitos desafios para resolver um problema multifatorial.

A boa notícia é que contamos com iniciativas brasileiras inovadoras. Criado em 2020, o projeto Compartilha, do Fundo FICA, propõe a construção de um instrumento de investimento de impacto social que viabiliza a compra e a reforma de cortiços em escala. A gestão é conduzida pelo fundo, que realiza melhorias contínuas no local e na qualidade de moradia, atuando como um proprietário ético e não especulativo - diferente do que existe hoje nos cortiços. O negócio de impacto oferece o serviço social e a gestão da situação habitacional; realiza o financiamento para legalizar os imóveis e permitir melhorias incrementais permanentes.

Bianca Antunes, que atuou na elaboração do projeto Compartilha, em parceria com o escritório MAB advogados, me contou que o FICA foi criado em 2015 por Renato Cymbalista e outros parceiros, a partir da preocupação com questões sociais como despejos e cortiços. A inspiração veio de modelos internacionais que podem ser aplicados no Brasil, tendo por objetivo melhorar a vida das pessoas que vivem no cortiço - que é um mercado muito rentável, mas violento, insalubre e sem qualidade de vida.

Detalhando o impacto social, Bianca salienta que há, hoje, um esquecimento dos problemas de cortiços, que em sua maioria são lugares muito insalubres e exploradores em seus preços. A ideia é mudar essa situação e percepção, melhorando a qualidade de habitação para em conjunto trazer qualidade de vida para aqueles que a habitam.

Em meados de 2021, os empreendedores realizaram a compra do primeiro imóvel e hoje estão com a posse do segundo imóvel. Ambos são localizados no bairro do Bom Retiro, uma região que é impactada pela rápida especulação imobiliária e gentrificação. O primeiro imóvel foi ocupado por costureiras imigrantes da cooperativa Emprendedoras Sin Fronteras. A previsão de ocupação para o segundo imóvel é que ocorra no início do segundo semestre e que receba, também, mulheres empreendedoras da cooperativa.

Opinião por Maure Pessanha

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